Saudade de Big Boy e da sua Eldo Pop FM



Mário Henrique Peixinho
Sábado passado, assim que li o materaço de Carlos Albuquerque no Segundo Caderno do Globo sobre a página do grande e saudosíssimo Big Boy, no Facebook. Fui até o You Tube e fiquei ouvindo algumas vinhetas da grande criação do radialista, a Eldo Pop FM, no início dos anos 70.
Quem quiser conhecer a página que a família do Big Boy, com fotos, gravações dos tempos da Rádio Mundial, e muito mais basta clicar aqui: 


Ah, sim, já que é para matar as saudades dê um pulo nas vinhetas da Eldo clicando aqui:


Eu, meu irmão Fernando Mello e o amigo/irmão Marcio Paulo Maia Tavares ouvíamos a Eldo Pop o dia todo. Tínhamos praticamente decorado a programação que Big Boy fez com peixinho, toda baseada nas centenas de álbuns que ele trouxe dos Estados Unidos. A rádio não tinha locução e, por isso, aquelas bandas não eram anunciadas. Acabaram virando um enigma, mito. Desvendar cada uma delas virou uma mania para os ouvintes.

Tenho certeza de que se não tivesse morrido em 7 de março de 1977, em consequência de uma crise de asma, Big Boy não deixaria a Eldo Pop morrer.  Ele sempre dizia ao pessoal da rádio (não cheguei a ter contato com ele) que a Eldo era um diamante que estava sendo lapidado devagar e que iria revolucionar os anos 80. Não deu.

Quando fui montar a Globo FM, em 1985, Peixinho me mostrou a discoteca da Eldo Pop. Intacta, toda em vinil. Claro que, manuseando aqueles discos, bateu um nó na garganta.

Hoje, chuva miúda caindo por aqui, papo sobre Big Boy, claro que bateu saudade dele e da sua Eldo Pop. Com certeza uma emissora que entrou para a história.



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