A polícia sabe quem são os bandidos dos arrastões infiltrados nas manifestações. Quando quer a polícia acha e prende
O governador do Rio singrou pelos mares da paranoia universal
ao dizer, textualmente, que a bandidagem que faz arrastões, taca fogo, destrói lojas,
patrimônio público, são um braço de movimentos internacionais, acionados pela
internet.
O governador do Rio pode ser tudo, menos burro.
Assistindo ao vivo pela TV (brilhante o trabalho dos colegas da Globonews),
quarta a noite, testemunhei a barbárie, a canalhice, a bandidagem das mais
chulas de meliantes invadindo lojas, roubando roupas, destruindo lixeiras,
orelhões, fazendo barricadas de fogo em plena Ataulfo de Paiva, coração do
Leblon. Todos os marginais estavam com os rostos vendados para não serem
reconhecidos.
Logo, intelectualóides começaram a cacarejar sua anemia
conceitual, dando a esse bando de safados um status mais refinado. Ouvi gente
dizer que “foi um movimento orquestrado, ensaiado, a serviço de alguém”, diziam
alguns “óides” de plantão. Ora, meus senhores, se a polícia prendesse 30 desses
marginais, interrogasse, processasse e enquadrasse, todo o resto logo estaria
na lista. E tudo estaria resolvido em menos de três dias.
Mas, o governador do Rio optou por viajar alto, dando a
essa bandidagem um status de terroristas internacionais. Ora, governador, o que
é isso? Onde é que nós estamos, no Paquistão? Em Cabul, Afeganistão? Em Israel?
Ora, governador, nos poupe. A sua polícia, com certeza, em menos de 48 horas
colocaria todos aqueles baderneiros atrás das grades, para serem julgados,
condenados e transferidos para as penitenciárias.
Alguém acredita que esse bando não passa de desordeiros
desocupados? Li que há quem desconfie de dois políticos de linhas ideológicas
opostas que poderiam estar por trás da baderna. Sim, pode ser. E a polícia, se
quisesse, já poderia estar com nomes, telefones, CPFs e, sobretudo, números dos
títulos de eleitor de todos esse moleques baderneiros que coagem, assustam,
molestam a população. E que a polícia pode e deve prender, em nome da Democracia.
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