Deu no UOL: Após barrar livro, Roberto Carlos diz ser favorável a biografia sem autorização
Pois é, meu amigo, tem gente que deve estar arrancando
a mata atlântica com alicate. Em entrevista a colega Renata Vasconcellos, do Fantástico,
Roberto Carlos disse que autorizar biografia é uma questão de “vamos conversar”.
Até “Roberto Carlos em Detalhes”, do jornalista Paulo Cesar de Araújo, cassada pelo rei e incinerada em 2006, pode entrar na tal “conversa”.
Ou seja, caso Roberto Carlos e o autor entrem num acordo, o livro pode retornar. Claro, caso aconteça a conversa do
jornalista com o rei alguns pontos do livro deverão ser suprimidos. Se Araújo
concordar, quem sabe o livro banido vira best seller de Natal?
Matéria
do UOL:
Roberto Carlos falou pela primeira vez sobre a polêmica
das biografias não autorizadas e demonstrou uma postura mais flexível sobre o
assunto ao dizer que é a favor do projeto de lei que pede a modificação do
artigo 20 do Código Civil.
"Eu sou a
favor", disse Roberto em entrevista ao "Fantástico", ao ser
questionado sobre o projeto que deve ser votado em breve pela Câmara e o pelo
Senado. "Há algum tempo, para você proteger o direito à privacidade, a
única maneira era impedir a publicação de uma biografia não autorizada",
disse .
O artigo 20 prevê autorização prévia para a divulgação
de imagens, escritos e informações biográficas e possibilitou que Roberto
Carlos proibisse a comercialização de sua biografia não autorizada,
"Roberto Carlos em Detalhes", lançada pelo jornalista Paulo César de
Araújo, em 1997.
Além de sinalizar mudança de opinião, Roberto comentou
pela primeira vez sobre o acidente que sofreu e que o fez perde parte da perna.
A história, ele garante, estará em sua autobiografia, em produção. "Eu
estou fazendo minha história. E informando muito melhor", afirmou.
"Eu vou contar tudo que eu vejo sentido em contar. Quando eu escrever meu
livro, vou contar sobre meu acidente. Ninguém pode contar melhor sobre esse
episódio do que eu. Isso aí só eu sei".
Com a entrevista, Roberto parece se distanciar de
Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque e Djavan, que
fazem parte do grupo Procure Saber. Liderado pela empresária Paula Lavigne, o
grupo defende a autorização prévia e até mesmo a participação nos lucros de
vendas.
Os biógrafos afirmam que informações erradas e injustas
devam ser questionadas juridicamente, mas defendem que o Código atual atenta à
liberdade de expressão.
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