Praia de Itaipu: saudade do futuro
Para
quem reproduz este blog em outros lugares
Amigos alertam que vários textos publicados aqui no
blog estão reproduzidos em outros na web. Dei um Google e comprovei. No
entanto, todos citaram meu nome e este blog como fonte, o que deixa a questão
no zero a zero. Não me importo quando republicam o que escrevo em outros
lugares, desde que citem a fonte.
Hoje, pesquei um pequeno texto abaixo sobre a “minha”
ex-praia, Itaipu, que poderá a voltar a ser linda, daí o título “Saudade do
futuro”.
Saudade do futuro
Transformada em favela a beira mar, a praia de Itaipu ia
receber um choque urbanístico de primeira linha. Até o museu de arqueologia seria
ser restaurado. Quem viu o projeto de salvação de Itaipu garante que está para
lá de deslumbrante, mas a pergunta que não sossega é por que a urbanização foi
engavetada?
Escrevo ouvindo uma seleção de artistas do selo
californiano de new age music Windham Hill Records, que tive o privilégio de
lançar no Brasil no inicio dos anos 90. Entre os que se destacam, um dos
melhores violonistas que conheço, Michael Hedges, lamentavelmente morto em um
acidente de carro em 1998. Pior, ele esteve no Brasil, tocou, e eu não soube. A
divulgação nunca se mostrou tão incompetente como na passagem dele por aqui.
Aqui, um dos momentos mágicos de M.H. -
Bem, eu estava falando de Itaipu, praia que frequentava
desde a segunda metade dos anos 80, mas devido contínuo e voraz processo de baranganização
tornou-se inviável. Não vou lá há mais um bom tempo, mas, com certeza, se o tal
projeto de restauração sair do papel voltarei a freqüentar com o maior prazer.
Aquela praia tem um astral especial, espacial, é depositária fiel de grandes momentos
afetivos que vivi (e com certeza vou continuar vivendo), enfim, Itaipu mora nos
dois lados de meu peito.
Hoje não quero escrever muito. Tenho muita coisa para falar
de Itaipu. Optei pelo silêncio das lembranças. Lembranças de ontem e de amanhã.
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