Querida Maria Juçá

Publico este bilhete em meu blog Coluna do LAM para todo mundo ficar sabendo dos movimentos preciosos que seu livro “Circo Voador, a Nave” está provocando em mim. Comecei a ler as 700 páginas de sua obra e, naturalmente, quando terminar publicarei aqui mesmo uma resenha.

Estou impressionado, querida Maria Juçá, com a sua memória. Cada fato que você relaciona a mim ou a Rádio Fluminense FM, minha filha querida, está contado exatamente como aconteceu. Cada fato, cada fala, cada gargalhada, cada grito, cada fagulha acesa nos anos 1980. Mais: estou adorando a linguagem relaxada e extremamente figurativa de seu texto que parece sua impressão digital. Um texto que é a cara de Maria Juçá.

Fico impressionado com tudo o que você fez e pelas revoluções em sequência que nossa geração promoveu. Como existem pessoas espetaculares neste planeta, neste país, no Rio de Janeiro. Gente que surge nestes momentos, graças a relatos justos, certeiros e comovidos como os que estão em seu livro.

Um livro que a nossa geração está lendo e que nos conecta com um passado que tem cheiro de futuro, saudade com pegada de delírio, ideias que saíram do terreno nos sonhos;, de um Circo que foi é e será sempre voador porque não para quieto, o que é muito bom.


Sigo na leitura, acelerado, tenso, intenso, dedicado a sua linda história Maria Juçá. Uma história que só poderia mesmo ser contada por você.

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