Como seria a nossa vida sem a internet?

Conheci a internet na casa de meu irmão, em 1995, por aí. Fiquei bestificado quando enviei o primeiro e-mail e mais embasbacado ainda quando recebi a resposta. No ano seguinte, o mestre Darcy Ribeiro (1922-1997) disse que “depois da fala e da escrita a internet é a maior invenção do ser humano”. Verdade, grande Darcy! Pura verdade!

Hoje não sei como seria minha vida sem a Web. Não sei mesmo. Em algumas semanas chego a enviar 15 textos pela rede, mais não sei quantos giga de áudio e vídeo, sem precisar me deslocar fisicamente. Usando a rede pago contas, compro livros, discos, eletrodomésticos, ingressos para cinema, teatro, shows, uma solução já que detesto entrar em lojas, encarar filas e tudo mais.

O mais importante é que graças a Web reencontrei amigos de adolescência, criei novas amizades, enfim, a Web também colabora (e muito) para o estreitamento das relações humanas. Não tenho o menor constrangimento em afirmar que sem a internet minha vida seria bem mais complicada.

Especialistas dizem que o embrião da internet surgiu no início dos anos 1960, auge da guerra fria. No entanto, o novo e acachapante meio de comunicação só chegou ao público em 1992.

A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase na internet brasileira. O aumento de acessos a rede e a necessidade de uma infraestrutura mais veloz e segura levaram a investimentos em novas tecnologias.

Devido a crônica falta de uma infraestrutura de fibra óptica que cobrisse todo o território nacional, primeiramente optou-se pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a estrutura de algumas regiões metropolitanas.


Atualmente, a infraestrutura continua anêmica, mas menos caótica do que há 20 anos atrás. Poderíamos estar navegando com mil vezes mais velocidade (como no Japão, Coréia do Sul,) e os smartphones também estariam voando baixo. Mesmo assim, empurrando a mula empacada morro acima, já dependemos na internet para quase tudo.

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