Arrastões da primavera e o cagaço popular
Hoje, foto O Globo
Copacabana, hoje. Foto O Globo.
Arpoador, ano passado
O verão sequer chegou, mas a barbárie já tomou conta. Hordas de marginais assaltam banhistas nas principais praias do Rio e a polícia pouco ou nada faz. E quando faz a Justiça diz que não pode. O cara anda com uma barra de ferro na mão direita, estilete na esquerda, vai invadir um ônibus mas...a PM não pode prender porque não rolou flagrante.
O verão sequer chegou, mas a barbárie já tomou conta. Hordas de marginais assaltam banhistas nas principais praias do Rio e a polícia pouco ou nada faz. E quando faz a Justiça diz que não pode. O cara anda com uma barra de ferro na mão direita, estilete na esquerda, vai invadir um ônibus mas...a PM não pode prender porque não rolou flagrante.
Fato
é que, dia após dia, a máscara marqueteira das UPPs está caindo.
A cidade paraíso que o (des) governador construiu está voltando a
seu “jeitinho” carioca de ser.
Multidões
de viciados em crack infestam a avenida Brasil, homicídios aumentam,
a bandalha social é generalizada e até os famigerados criminosos
profissionais mascarados (tratados carinhosamente pela imprensa como
black blocs) no passado recente disseram a que vieram: tumultuar em
prol de facções políticas profissionais que pagam seus salários.
Isso sem falar de um outro “patrão”, o PCC paulista.
O
que chama a atenção nesses arrastões é o cagaço da população.
Basta vir um grupelho de cinco e até seis crianças (sim, as
crianças estão no bolo) pela areia da praia e todo muno sai
correndo. Na sexta-feira passada algumas mulheres reagiram, usando
paus de barraca como armas. Deu certo. Por que pararam? E os homens?
Se borrando, corriam gritando “socorro, polícia!”
Imaginem
no verão quando entram em cena os marqueteiros do carnaval que
ganham rios de dinheiro com seus blocos de alegria duvidosa e bêbada,
mas de cofres forrados com a dinheirama espalhada pelas cervejarias.
A
cidade maravilhosa está caindo em si, depois de uma lua de mel que
durou mais de alguns anos. E agora?
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