Livros da semana - 11

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Caixa Rubem Braga: crônicas

736 páginas

Grande cronista, Rubem Braga redimensionou o lugar da crônica no país. Sua sensibilidade era imensa, capaz de transformar a mais simples observação numa escrita perturbadora, cheia de lirismo, frescor e estilo único.

Rubem Braga deixou, em 62 anos de atividade profissional, a impressionante marca de 15 mil textos. Foi pensando nisso que a editora Autêntica convidou os autores André Seffrin, Bernardo Buarque de Hollanda e Carlos Didier para selecionar e organizar crônicas até agora inéditas em livro.
O resultado são três volumes com textos sobre artes plásticas, política e música, reunidos numa caixa. Cada um traz cerca de 100 crônicas, além de posfácios escritos pelos organizadores, com comentários sobre a vida e a obra do escritor capixaba, e textos de orelhas de Miguel Sanches Neto (artes plásticas), Milton Hatoum (política) e Aldir Blanc (música).

A seleção comprova o talento, a atualidade dos temas, a visão criativa de Rubem Braga, este três volumes confirmam o que os críticos não se cansam de repetir: a verdade é que ninguém escreveu crônica como Rubem Braga.
                         
Na sala de roteiristas

Christina Kallas


256 páginas


Com uma narrativa cada vez mais sofisticada, as séries americanas revolucionaram a TV e conquistaram o mundo, dominando a atenção do público e da crítica e influenciando até o cinema.

No centro dessa revolução está o autor - e a bem sucedida "sala de roteiristas", método de trabalho coletivo dos escritores de uma série de TV. Christina Kallas conversa com showrunners e autores de alguns dos dramas televisivos. Compartilhando suas experiências e práticas da "sala de roteiristas", eles falam sobre a arte de escrever e criar para a TV séries como Família Soprano, Mad Men, Game of Thrones, Friends, Seinfeld, The Wire, Law & Order, entre outras. Em textos complementares, Kallas faz um balanço do desenvolvimento da narrativa para TV em contraponto ao cinema.

Analisando a importância decisiva do roteirista nesse processo - que levou para a TV o que há de mais interessante em dramaturgia atualmente -, ela oferece reflexões inestimáveis tanto para profissionais do ramo quanto para "viciados em séries" e espectadores em geral.
                                             

Jimi Hendrix - Biografias 32

Franck Médioni
Na vida, precisamos fazer o que temos vontade, precisamos deixar o espírito e a imaginação flutuando, flutuando, livres.” Contemporâneo dos Beatles, de Bob Dylan e John Coltrane, o guitarrista, cantor e compositor norte-americano Jimi Hendrix (1942-1970) ocupa, na história da música, um lugar à parte: o de maior guitarrista de todos os tempos.

No epicentro dos anos 60, marcados pela transgressão e contestações de todo tipo, ele inventou um novo jeito de tocar a guitarra elétrica e desenvolveu técnicas de gravação em estúdio que mudaram a música popular para sempre.

O mundo sonoro por ele criado passou a ser o de toda uma geração que, sem amarras, buscava uma identidade. Sua morte prematura aos 27 anos, tendo gravado apenas quatro álbuns, amplificou o alcance do mito. Junto do seu legado de distorções propositais, do excesso de agudos e manipulação da microfonia, fica a imagem de alguém que tinha a guitarra como uma extensão do próprio corpo. 
                             

A Lei: Por Que A Esquerda Não Funciona

As Bases Do Pensamento Liberal

Frédéric Bastiat
Este livro traz uma reflexão prática sobre ideias de filósofos e outros pensadores acerca da política e da vida em sociedade, dentre eles John Locke e Adam Smith, e trata de temas como liberdade, direitos à propriedade, espoliação, igualdade, livre iniciativa, impostos, democracia, sufrágio universal, autoritarismo e tantos outros que, passados quase dois séculos, ainda provocam debates acalorados.
Nesta edição estão incluídos comentários e análises que relacionam o tema à legislação e à história política do Brasil contemporâneo.
                           

Os Crimes De Paris

O Roubo Da Mona Lisa E O Nascimento Da Criminologia Moderna

Dorothy e Thomas Hoobler
O roubo da Mona Lisa, em agosto de 1911, foi um dos crimes mais extraordinários do século xx. Durante mais de dois anos, a obra-prima de Leonardo da Vinci permaneceu nas mãos dos ladrões, enquanto a polícia francesa buscava o seu paradeiro a partir de poucas e confusas pistas, que levaram a suspeitas de envolvimento até mesmo do pintor Pablo Picasso e do poeta Guillaume Apollinaire.

O episódio é o estopim de Os crimes de Paris, que reconstitui os últimos anos da Belle Époque por um viés inédito: assassinatos, roubos e grandes escândalos que emocionaram a opinião pública. É o lado escuro de Paris que emerge desse livro, que também trata do modo como os avanços técnico-científicos na passagem do século XIX para o XX influenciaram o desenvolvimento da investigação policial.

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