Felicidade

Se a felicidade é uma sensação podemos prolongar essa sensação.

Nesse aspecto a máfia do futebol faz até bem. Para faturarem mais os tubarões do esporte inventaram jogos quase todos os dias, de manhã, a tarde e a noite.

Nos bares, vejo a sensação de felicidade naqueles que usam futebol como desculpa para encher a cara, abraçar desconhecidos, gritar, berrar, chutar cadeiras de plástico. Que mal há nisso? Que mal há se esse potente entorpecente, já chamado de ópio do povo, provoca a sensação de felicidade?

A felicidade é um bem etéreo, pessoal e intransferível. Temos o poder de realimentar essa sensação importando novas boas sensações, via natureza, música, sexo, cinema, livros. Podemos realimentar mais ainda bloqueando pensamentos escroques, recusando surfar nas ondas de esgoto do negativismo.


Podemos ser felizes? Pode ser que sim. Mas a sensação de felicidade é real e quase palpável, como uma bola de futebol, a água do mar, uma cona morna e molhada, uma boa cena de cinema.

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