Lunáticos sociais
Jean-Michel Basquiat
Perdeu, Baby
A verdade segue relativa, a vida segue relativa, o vento sopra relativo, mas o Juízo Final, impávido colosso, anota, anota, anota anota, anota, anota...
Perdeu, Baby
Esquecem
que a verdade está longe, muito longe de ser absoluta. Atribuição divina, o
absolutismo é incorporado pela patética e patológica onipotência dos lunáticos
sociais e sua logorreia torpe, vulgo brain
damage.
Perdeu,
baby.
Lunáticos sociais não acreditam que aqui se faz, aqui se paga. Acham que é verborragia de adesivos de nona categoria. Mas o pior, o fatal, é o desprezo a máxima que sentencia: aqui não se faz, mas aqui se paga, sim.
Lunáticos sociais não acreditam que aqui se faz, aqui se paga. Acham que é verborragia de adesivos de nona categoria. Mas o pior, o fatal, é o desprezo a máxima que sentencia: aqui não se faz, mas aqui se paga, sim.
Perdeu,
baby.
Esquecem que o limite do egocentrismo é uma muralha de chumbo, conhecida na vala incomum como perda total. Essa malta, a dos lunáticos sociais, cruza a existência jogando gente no esgoto, arrotando as tais verdades absolutas inexistentes, como se o E.T. de Varginha fosse a incorporação do Juízo Final.
Esquecem que o limite do egocentrismo é uma muralha de chumbo, conhecida na vala incomum como perda total. Essa malta, a dos lunáticos sociais, cruza a existência jogando gente no esgoto, arrotando as tais verdades absolutas inexistentes, como se o E.T. de Varginha fosse a incorporação do Juízo Final.
Perdeu,
baby.
Ignoram que o Juízo Final é quem anota, aponta, processa cada coração, cada grito, cada lágrima desprezada pelos lunáticos sociais, à bordo de sua mixaria existencial que chuta a compaixão, cospe na condolência, ri da piedade.
Ignoram que o Juízo Final é quem anota, aponta, processa cada coração, cada grito, cada lágrima desprezada pelos lunáticos sociais, à bordo de sua mixaria existencial que chuta a compaixão, cospe na condolência, ri da piedade.
Perdeu,
baby.
É quando o Juízo Final age. A seu modo. E derrama de seu seio iniludível as chamas do justiçamento, grava a ferro e fogo que aqui não se faz, mas aqui se paga sim.
É quando o Juízo Final age. A seu modo. E derrama de seu seio iniludível as chamas do justiçamento, grava a ferro e fogo que aqui não se faz, mas aqui se paga sim.
Perdeu,
baby.
A verdade segue relativa, a vida segue relativa, o vento sopra relativo, mas o Juízo Final, impávido colosso, anota, anota, anota anota, anota, anota...
Perdeu,
baby.
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