Adeus, meu amigo Boechat. O Brasil perdeu o seu melhor repórter



Como todo mundo, soube bruscamente da morte do amigo Ricardo Boechat, aos 66 anos. O helicóptero que o levava de Campinas para São Paulo se acidentou.

Foi meu chefe no Estadão e na Rádio Bandnews FM, Rio, de 2005 a 2006, mas acima de tudo um amigo querido. Ontem a noite ele fez um último contato respondendo a um e-mail meu comentando o post nas redes sociais de que ele teria sido destemperado sexta-feira em seu programa na Rádio Bandnews FM:

Aquilo não foi destempero, meu amigo. Foi esporro mesmo. Já levei milhares e já dei milhares. Coisa comum nas redações. Juro que essas imagens não me incomodam...
Forte abraço
Boechat 

Conhecido somente em Niterói como Pato, Boechat nasceu em Buenos Aires mas veio logo para Niterói, onde passou infância e adolescência. De acordo com o G1:

Ao longo de uma carreira iniciada na década de 1970, esteve em jornais como “O Globo”, “O Estado de S. Paulo”, “Jornal do Brasil” e “O Dia”. Na década de 1990, teve uma coluna diária no “Bom Dia Brasil”, na TV Globo.

Ganhador de três Prêmios Esso (o mais importante do jornalismo brasileiro), foi recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV). Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Boechat lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires.

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