Irrelevância

 

No fim de semana postei no Facebook o link de minha coluna semanal no jornal A TRIBUNA.

https://www.atribunarj.com.br/luiz-antonio-mello-blogueiro-e-o-cacete/

Vejo que muita gente está curtindo e comentando.

Sinto-me mais relevante, em tempos de irrelevância implícita.

Não sabia que quando decidi mergulhar nos oceanos inquietos, turbulentos e apaixonantes do Jornalismo, estava conhecendo a minha razão de viver.

Por sinal, título da autobiografia de Samuel Wainer.

Razão de Viver e seus amores impossíveis.

Relevante primeira página do Jornal do Brasil de 12 de setembro de 1973, que noticia a destituição do presidente do Chile, Salvador Allende, por um golpe militar e sua morte.
Como a censura no Brasil tinha proibido um título forte sobre o Chile, os editores publicaram a primeira página sem título e sem foto.


Ao longo dessa longa e sinuosa estrada chamada Vida, em muitos momentos ouço um sussurro vindo do nada.

Invisível.

O sussurro sugere que eu me recolha a minha insignificância por um tempo para pensar, pensar, pensar.

Dizem que pensar é o que nos difere dos símios.

Prefiro me recolher à minha irrelevância que acho mais significativa do que a insignificância.

Por isso me fazem bem os comentários e as curtidas dos leitores.

Sinal de que não estou sozinho, no inverno de Kilimanjaro, gritando frases que não são ouvidas.

Sentir-me menos irrelevante faz bem a alma.

Ponto.

 


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