Anjo, churros, fé

Texto restaurado e reeditado O homem estava na esquina de uma cidade, provavelmente Los Angeles, São Paulo, Rio de Janeiro. Uma mão tocou seu ombro direito. - Você já me conhece em sonho. Sou seu anjo. - Por isso essa sensação de já tê-lo visto antes. - Você me chamou, eu vim. - Vamos sentar naquele banco do parque? - Vamos. Me paga um churro. Dizem que anjo não gosta de churros, pura babela. - Bom encontrar com o nosso anjo. - Bom saber que sou bem-vindo. Por que me chamou, qual é o problema? - Nenhum. Chamei para agradecer por ter me livrado daquela confusão. - Difícil... - Difícil o que? - Difícil um anjo ser chamado por mera gratidão. - Saiba, meu chapa, que eu só tenho gratidão por você. Seus livramentos diários, seus toques quando estou dormindo e sonhando...enfim, anjo, só ten...