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Mostrando postagens de março, 2014

Negócio da China

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Texto restaurado e reeditado A História conta que dos séculos 16 a 18 um navio ia da Índia para a China em um ano e meio (ida e volta). Como era uma viagem muito perigosa, se num grupo de três naus duas afundassem, ainda assim o negócio dava lucro. Mas, os portugueses da Índia descobriram que podiam fazer viagens muito mais curtas e com lucros muitíssimo maiores. Daí a expressão “Negócios da China”. Atualmente afirmo com muita tranquilidade que qualquer negócio da China, ou com a China, é a maior roubada para qualquer pessoa ou país em qualquer ponto do planeta. A China pratica um regime escravocrata de trabalho, utilizando mão de obra totalmente desqualificada, tecnologia pirateada e retrógrada, enfim, é um esgoto a céu aberto de aberrações éticas. O problema é que, sempre pensando em se dar bem, muitos brasileiros compram produtos chineses que, por serem extremamente vagabundos, custam muito menos. Eu mesmo já fui vítima dessa lambança. Fui comprar num site de São Paulo...

O Homem Invisível - texto de Antonio Ernesto Martins

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O poder da invisibilidade tem permeado o imaginário humano desde tempos remotos. Os espíritos invisíveis ou os super heróis dos desenhos animados dotados desse super poder, fascinaram e ainda fascinam muita gente das mais diversas origens e idades. Essa capacidade de ver sem ser visto, essa possibilidade de agir sem ser detectado aparece recorrentemente como um recurso útil para os mais diversos projetos, mas também pode acarretar dilemas e dificuldades para quem lançar mão dessa habilidade. Do romance de Herbert George Wells, “O Homem Invisível” (1897), passando pelo seriado de TV americano dos anos 60 com o mesmo nome até diversos personagens de filmes de animação mais recentes, a capacidade de se tornar invisível atrai atenção e desperta a imaginação. Hoje, nas nossas metrópoles, vivemos outras invisibilidades mais complexas e menos glamurosas . Nosso olhar, submetido a um jorro constante e exagerado de imagens e informações que nos chegam das mais variadas fontes e sem que...

Nas mãos de Deus

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Texto restaurado e reximado Estava andando por uma calçada não muito perto de casa quando, na minha frente, a poucos metros, uma mulher pisou em falso e caiu. Ela estava de mão dada com uma criança de, no máximo, quatro anos. As pessoas que estavam por perto, quase que em coro, gritaram “meu Deus!”. Corremos para ajudar. A criança chorou um pouco, um pequeno arranhão no cotovelo, nada demais, mas estava muito assustada. A mãe, nervosa. Muito. Achava que a filha poderia ter se machucado, que o temperamento da menina era fechado, se culpava pelo incidente. Nada aconteceu. A pequena multidão se desfez. O marido da mulher chegou e a levou para dentro de uma farmácia. Antes, agradeceu a todos nós pela ajuda. E de novo, praticamente em coro, ouvi “vá com Deus”. O Senhor está em minha vida até nos atos-reflexos. Sei que muitos leitores desta coluna não acreditam em Deus e não quero, de forma alguma, que pensem que estou tentando forçar uma barra. É que me deu vontade de e...