O dia em que Eddie Van Halen perambulou pela tarde de Copacabana, bebendo cachaça e dando risadas
Quando trabalhava em rádio os “camburões existenciais” viviam me dando geral. “Isso é velho”, “isso é decadente”, “isso está out”, mas a visão de Cultura está muito em cima do SER e não do TER e não tem nada a ver com ontem, amanhã, hoje. O que é bom é bom. Assim como tenho o direito de achar o Wolfmother sensacional, continuar ouvindo compulsivamente Hendrix, Zeppelin e adorando o Who, não significa que estou limado. Não quero saber da capa de Caras, ou da Quem, meu negócio é Rock Press, Rock Brigade, Whiplash, entendeu? E Albert Camus, alguma coisa de Sartre, muitos beats e política maiúscula. Vivo muitas experiências com a tropa de elite do Rock. Afinal não estou sendo jornalista. Sou jornalista há quatro décadas. Eddie Van Halen conheci no Rio. A rádio Fluminense FM foi a promotora do show da banda no Maracanazinho (1983), ficou tudo acertado, mas na hora H o mexicano, molambeiro e safado do Alex Valdez, ex-cafetão do Van Halen, tentou nos dar uma rasteira. Não conseguiu por...