Smartphone virou o radinho de pilha do século 21

Desde sempre o rádio de pilha foi o meio de comunicação mais popular no mundo. Ouvi-lo não significava ter que deixar de fazer nada, bastava ligar. Podia-se continuar trabalhando, dirigindo, estudando, namorando, ao contrário das outras mídias que exigem que se abra mão do que estamos fazendo. Falo no passado porque o radinho de pilha sumiu e em seu lugar entraram os smartphones. Estão em todos os lugares: ônibus, trens, carros, barcas, metrôs, nas calçadas, parques, praias. Em alguns países como a Noruega o rádio em FM foi extinto. As pessoas ouvem direto em seus smartphones ou nos computadores, tablets, enfim, os chamados dispositivos. Em se tratando de tecnologia, tudo mudou, mas o conteúdo do rádio continua dando prioridade a fala. O sucesso das emissoras que falam e tocam música sobre as que apenas tocam música é gritante em todo o paneta. O rádio sempre foi (e ainda é) visto como um veículo companheiro, que informa, opina, faz rir, chorar. Por isso, quem investe na ling...