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Mostrando postagens de setembro, 2020

Esculacho, falta de respeito e educação no comércio

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Hoje, li este post no Facebook: O cardiologista mandou mamãe só comer ricota. Ela não suporta. Então o jeito é um minas frescal que é menos encorpado que o curado. “Esse queijo não pode de jeito nenhum custar esse preço”, fiz apenas essa observação com a atendente e ainda completei dizendo que ela não tinha nada a ver com isso. Ela parecia a dona da vaca que produziu o queijo... Aí eu disse: - Minha filha, você deve ter um salário excelente. Com certeza você deve comer apenas queijo canastra...Aí, piorou a situação. Ela imaginou que eu a estava xingando de ¨canastra¨ e lançou o queijo em cima do balcão como se tivesse dando milho às galinhas...ahhhh...a vista escureceu.... A desqualificação social do Brasil (nada a ver com pobreza) avança como um cardume de piranhas devorando pessoas educadas, gentis. É o empoderamento da grosseria, da patada, do “foda-se-eu-só-quero-saber-do-meu-no-fim-do- mês”. Onde os RHs conseguem achar e contratar exemplares tão boçais para atender o público? Mesm...

O grave alerta do oceanógrafo Jacques Cousteau que o mundo ignorou, há 50 anos

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  O Globo, 22 de setembro de 2020 "A vida submarina decresceu em cerca de 40% nos últimos cinqüenta anos. Mais de mil espécies foram extintas, e a destruição aumenta de ano para ano. Como conseqüência da contaminação das águas, os recifes de coral estão diminuindo, espécies inteiras da fauna aquática estão em vias de extinção e milhares de peixes morrem anualmente pela ingestão de substâncias ou objetos lançados ao mar". As conclusões acima estão, hoje, consolidadas por uma série de estudos recentes que evidenciam os impactos nocivos da atividade humana sobre os mares do planeta. Mas a declaração é, na verdade, do famoso oceanógrafo e militar francês Jacques Yves Cousteau e foi publicada pelo GLOBO em setembro de 1970, há 50 anos. O oficial da marinha fez essas afirmações após voltar de uma viagem de estudos de três anos e meio. Naquela época, no diagnóstico do especialista, o homem já estava destruindo irremediavelmente a vida nos oceanos. A julgar pela situação atual dos ...

O impoderável

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                                                 Filme "Baader Meinhof Komplex" O fluxo do destino se impõe? É uma questão que acompanha o homem desde que lhe foi permitido divagar. Outros mamíferos, irracionais, são levados pelas ondas da existência sem oferecer resistência porque em algum lugar do tempo tentaram resistir. Não conseguiram. O amor é obra do destino? A solidão é criada por nós? A partir do momento que empoderamos o desprezo alheio sim, a solidão passa a ser criada por nós. Desde o início da revolução industrial o homem devasta a natureza. Implacavelmente. Passa por cima das súplicas sobre aquecimento global, camada de ozônio, alarmes que soam desde os anos 1960. Mas o homem não para. Em todos os lugares há incêndios anormais, no ártico a temperatura chegou a 35 graus, não param de desflorestar, aterrar rios, entupir os oceanos de lixo. Mostrando qu...

Luz - coluna de sábado, 12 de setembro de 2020, no jornal A Tribuna RJ

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Não se avexe se bater uma vontade incontrolável não fazer absolutamente nada, produzir um coquetel molotov, ou escrever um manifesto anticomunista. John Lennon chegou na beira do abismo em 1966 quando comparou a popularidade dos Beatles a do cristianismo. Pouca gente leu exatamente o que foi dito e distorceram. Ele de uma entrevista a um pequeno jornal inglês que, com a mensagem torcida, foi divulgada por rádios dos Estados Unidos: “O cristianismo vai acabar. Ele vai desaparecer e afundar. Não preciso argumentar sobre isso. Estou certo e o tempo vai mostrar isso. Somos mais populares que Jesus agora; não sei quem vai entrar em declínio primeiro: o rock ‘n’ roll ou o cristianismo. Jesus era legal, mas seus discípulos eram tolos e medíocres. Pra mim, foi a distorção que eles fizeram que arruinou o cristianismo”." Foi um lampejo, meio que um raio. John Lennon tinha 26 anos, homem feito e gostava de Jesus mas ao longo do tempo, com os Beatles, LSD, etc foi se distancia...

Nem Kennedy, nem Khrushchev, nem Fidel Castro. O fim do mundo é a obra prima de Trump e seus pelegos

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                          Misseis em Cuba. Milhares de fotos foram feitas pelos aviões espiões U2     No vídeo, o que foi a crise dos mísseis. No passado perguntava-se se o mundo iria acabar em água ou em fogo? Em fogo, respondia a maioria, associando o fim do planeta Terra a uma suposta terceira guerra mundial, evidentemente nuclear. Chegamos muito perto do fim de tudo entre 16 e 28 de outubro de 1962, na crise dos mísseis em Cuba quando aviões de espionagem norte-americanos (os temidos U2 - daí o nome da banda - em atividade até hoje) fotografaram mísseis nucleares da União Soviética em Cuba. Estados Unidos e a então URSS chegaram perto do fim do mundo quando John Kennedy disse ao primeiro ministro Nikita Khrushchev que se os mísseis não fossem retirados os EUA iam despejar bombas nucleares e pulverizar Cuba. Khrushchev rebateu dizendo que não ia retirar míssil nenhum e que, para começar, iria e...