Se o Brasil tivesse encarado guerras tudo mudaria ou nada mudaria?
Prólogo – “Minha ideia sobre Deus está formada pela
profunda convicção emocional da presença de uma força racional superior, que se
revela no incompreensível do universo” (Albert Einstein); “Não posso dizer “eu
creio”. Eu sei! Tive a experiência de ter sido capturado por algo mais forte do
que eu, algo a que as pessoas chamam Deus” (Carl Gustav Jung).
Até os livrotes vagabundos tricotam freneticamente sobre
o renascimento de nações que foram dizimadas por guerras. Inglaterra, Alemanha,
Itália, China, Japão. A Coréia do Sul, depois de ser destruída nos anos 50/60,
passou todo mundo e hoje é o país-modelo em educação. Isso sem falar em
tecnologia, distribuição de renda, etc.
Brasil. Na Câmara dos Deputados, que nós elegemos, a prioridade continua sendo
aumentar o faturamento. Li também que, além da calista e da consulta
médica, subiu tudo. Normal, não é? Enquanto Dilma e Graça conversavam no palácio, celebrando a profunda
amizade, a Petrobrás era assaltada.
Se o Brasil tivesse encarado
guerras tudo mudaria ou nada mudaria? Sabem a antiga teoria psicanalítica de
que o ser humano só cresce com dor, sob tensa e intensa crise?? Ela se aplica a
nações? O Vietnã viveu em guerra de 1910 a 1975. Japão invadiu, França invadiu,
Estados Unidos invadiram. Só na guerra contra os Estados Unidos morreram 1
milhão e 500 mil vietnamitas que, em nenhum momento, largaram o osso. Foram até
o fim e botaram os americanos pra fora com memoráveis chutes na bunda. Hoje o
Vietnã já é quase um “tigre asiático”.
Parto de um princípio de que a culpa não é de quem faz,
mas de quem deixa fazer. Exemplo: se puserem um caixa eletrônico em cima da
Pedra do Arpoador a culpa será do banco ou da prefeitura? Com a passividade
popular e eleição é a mesma coisa. A passividade popular homologa os desvios.
As eleições sacramentam. Em outras palavras, qualquer pau de enchente que
esteja no poder num regime democrático, o aval (culpa) é nosso.
Não vou citar exemplos de outros países que venceram o
arbítrio/corrupção/canalhice porque todos (sem exceção) usaram a truculência.
Mussolini foi pendurado num poste, americanos jogaram coquetéis molotov em
postos de gasolina que aumentaram preços no crash de 1929, enfim, não encontro
um exemplo de vitória popular que não passe pela luta. Física. Logo, como sou
pacifista, fecharei a cisterna.
Não estou defendendo ninguém e muito menos atacando.
Estou apenas refratando diante do que vejo, sinto. E o que a História me conta,
sussurrando de madrugada, é que por coincidência os povos regidos por
fanatismos religiosos são os mais manipulados. Os povos da Índia e África, em
sua maioria, são hordas de mortos-vivos dopados por crenças fanáticas que não
deixam enxergar que os seus governos roubam, matam, achacam, em nome desse
mesmo fanatismo.
Para mim nada é possível sem Deus. Querem saber? Para mim
tudo é impossível sem Deus. Não tenho lastro teológico algum para afirmar que
Deus discorda do fanatismo religioso, mas tenho o direito de imaginar que Ele
não concorda. Fanatismo paralisa, enlouquece, dopa. Fanatismo quando decreta
que orelhão é sagrado os seguidores batem palmas quando o Estado não instala
orelhão nenhum.
Fanatismo quando determina que peixe é sagrado seus
seguidores autorizam o Estado a não investir nada em indústria pesqueira. Mao
Tse Tung radicalizou quando sentenciou que “a religião é o ópio do povo”. A
religião não, mas o fanatismo, mais do que o ópio, é pior do que heroína.
Por que somos tão submissos? Faltou guerra? Faltou o
olhar do invasor dentro da nossa casa citando Renato Russo : “eu sou a sua
morte/ vim de fazer companhia”? De vez em quando vejo carros com adesivos
“Basta isso”, “Basta aquilo”. Bastar como? Como se “basta” a lambança? Como se
basta o arbítrio, a corrupção, tráfico de vidas? Out-estima, digamos.
Fato é que a gemedeira e a vitimologia continuam por aí.
Continuamos pagando a tal taxa de “assinatura” dos telefones, engolindo o
“matematicalogismo” que aumenta planos de saúde, luz e salários de deputados.
Qual é o critério? A submissão? Qual é a saída? Quem é o inimigo, quem é você?
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