Gosto do Facebook
Estou
no Facebook desde 2012. Reencontrei muitos amigos que vagam pelo
planeta, colegas de jornalismo, produção musical, literatura e até
parentes que não vejo há décadas, além de muitos leitores,
ouvintes, telespectadores. Só por isso, já valeu à pena.
Via
Facebook, fui e vou a reuniões de amigos e colegas que estavam
dispersos, sem contato, no deserto e hoje voltaram a minha caótica
agenda. Dezenas de ouvintes, telespectadores, leitores dos anos 1970,
80, 90, 2000 e hoje de minha Coluna do LAM (essa aqui), além de
viciados em rock, blues, jazz, progressivo, new age etc. etc. etc.
Os
contatos profissionais que faço tem resultado em muitos e ótimos
trabalhos, já que desde o ano 2006 decidi militar radicalmente no
planeta da guerrilha dos freelancers. Enfim, não tenho o que
reclamar do Facebook que, sabendo usar, não aporrinha ninguém.
Vejo
lá algumas pessoas chiando, se queixando, talvez por não terem
notado ou se tocado que o Facebook é uma mídia extremamente
poderosa e abrangente. Tudo o que publicamos (até o que consideramos
insignificante), gera reações e até baixarias. Logo, como escreveu
Caetano Veloso, é preciso estar atento e forte porque se pisamos na
bola o Facebook vira carcará; pega, mata e come.
Por
isso me irrito (muito, por sinal) quando vou a um lugar e publicam
fotos minhas já que, na boa, detesto dar satisfações, dizer o que
faço, onde vou, com quem, ara que. Não gosto de "evasão
de privacidade" (essa é do Tutty Vasquez), mas a culpa não é
do Facebook.
Mantenho
o número de contatos na faixa de 4.900 já que o limite é de 5 mil.
Não conheço mais de 90% das pessoas que chegam até a minha página
em consequência do meu trabalho ao longo de quatro décadas
dedicadas a Comunicação. É extremamente gratificante esse retorno.
Como
nunca me aporrinhei no Facebook (talvez pelo fato de jamais tratá-lo
como diário pessoal), gosto muito de bater papo, postar vídeos de
música, fotos, divulgar minhas colunas, livros, discos. Mas, o mais
importante é o contato permanente com amigos e colegas (mais
leitores, ouvintes), sem o que mídia social alguma faria o menor
sentido.