O Lobão que conheço
A
caminho dos 400 mil acessos, esta
Coluna bateu todos os seus recordes de leitores
desde sábado, quando publiquei uma sinopse do novo livro do “Lobão
- Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock”
que acaba de ser lançado pela editora Leya e já está entre os mais
vendidos da Amazon.
Lobão
vai iniciar uma turnê nacional de autógrafos e conversas sobre o
livro: Em São Paulo nesta quinta-feira,13/7na
Unibes Cultural as
19 horas e
no Rio, dia 18, terça feira da outra semana. Confira os detalhes
sobre o livro clicando aqui:
http://colunadolam.blogspot.com.br/2017/07/novo-livro-do-lobao-guia-politicamente.html
Lobão
é um dos sujeitos mais inteligentes e sensíveis que conheço. E não
conheço pouco. Já comprei o livro e estou esperando receber, mas um
amigo que está lendo me ligou dizendo que ele narra como nos
conhecemos numa tarde quente de 1982 na Rádio Fluminense FM, quando
ele e o saudoso Ignácio Machado foram me entregar a fita do seu
primeiro álbum, “Cena de Cinema”.
A
partir daí mantivemos contatos frequentes. Fui algumas vezes em sua
casa nos tempos em que ele vivia na Estrada das Canoas em São
Conrado, almoçamos várias vezes e o Lobão que eu conheço é
muito, muito doce, amigo, humano e extremamente corajoso. Sua
autobiografia “50 anos a mil”, de 2010 é uma amostra de sua
abissal coragem. O amigo que já estão lendo “Lobão
- Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 Pelo Rock”dizem
que a mensagem para Herbert Vianna é
comovente.
Não
exagero quando digo que o lobão que conheço é uma das mais lúcidas
e
brilhantes cabeças
mentes de sua geração. Ele compõe e compôs clássicos, vive
intensamente as artérias e becos dessa vida, foi perseguido pela
justiça de forma covarde (como conta em “50 anos a mil”) e
também causa muito
incômodo
político. O doce Lobão não se preocupa com esse policiamento
existencial e segue
construindo uma sólida história.
Um
grande cara.