450.000


Há poucos dias esta Coluna atingiu 450 mil acessos. Média de 90 mil por ano, acho, porque a minha matemática sempre foi preguiçosa, torpe e não confiável. Fez bem a minha auto estima que vive uma fase de eclipse severo mas que, com certeza, irá passar. Ou passa o eclipse ou passo eu. Não importa.

Claro que 450 mil acessos não significam 450 mil pessoas já que muitas, felizmente, acessam a coluna várias vezes e, acho que o blogspot (plataforma do Google que utilizo) contabiliza todo mundo. Resumindo, se uma pessoa acessa cinco vezes vai registrar cinco acessos no contador. Eu acho.

Antes de escrever este artigo, dei uma olhada em vários textos e notei que não existe um padrão que faz esse ou aquele mais lido, apesar dos temas afetivos serem líderes no contador de acessos. Por exemplo, uma reflexão bem simples que escrevi sobre o amor (há uns dois anos) é uma das recordistas, provavelmente porque, sinceramente, abri o coração e as palavras e disse o que realmente sinto e penso. Por exemplo, escrevi que acredito em amor eterno, acredito em fidelidade, acredito em projetos existenciais entre amantes, casais, namorados, enfim, acredito plenamente no poder do amor e, sobretudo, no que escreveu Caetano, em “Paula e Bebeto”, eternizada por Milton Nascimento:

Vida vida que amor brincadeira, vera
Eles amaram de qualquer maneira, vera
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor vale amar

Pena que pena que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor vale amar
Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá

Eles partiram por outros assuntos, muitos
Mas no meu canto estarão sempre juntos, muito
Qualquer maneira que eu cante esse canto
Qualquer maneira me vale cantar

Eles se amam de qualquer maneira, vera
Eles se amam e pra vida inteira, vera
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá

Pena que pena que coisa bonita, diga
Qual a palavra que nunca foi dita, diga
Qualquer maneira de amor vale o canto
Qualquer maneira me vale cantar
Qualquer maneira de amor vale aquela
Qualquer maneira de amor valerá

O que não impede de ainda me surpreender com a letra de “Amor”, de João Ricardo e João Apolinário do maravilhoso Secos & Molhados, desde 1973, quando a música chegou a bordo do álbum de estreia do S&M.

Gostaria que escrever mais sobre o afeto, mas esta Coluna, eu acho, não segue nenhum padrão. Como agora, abro o editor de textos e quando o cursor começa a piscar escrevo, rascunhando, para depois fazer o copidesque. Poucas vezes sentei no computador pensando “hoje será sobre isso”, em geral é improviso mesmo. E talvez por isso muitos leitores digam que gostam e opinam aqui embaixo nos “comentários” que, acho, consegui configurar direito hoje. Espero que sim.

Parece que a Coluna tem cinco anos, não é?

       



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