“Refratações”*: a pancadaria entre Freud e Jung e uma questão: as guerras amadurecem?

* Palavra inexistente Jung (a esquerda, sentado na escada), Freud (calção quadriculado a direita) e dois amigos numa casa de banho turco Prólogo – “Minha ideia sobre Deus está formada pela profunda convicção emocional da presença de uma força racional superior, que se revela no incompreensível do universo” (Albert Einstein); “Não posso dizer “eu creio”. Eu sei! Tive a experiência de ter sido capturado por algo mais forte do que eu, algo a que as pessoas chamam Deus” (Carl Gustav Jung). A partir dessa experiência abissal, Jung descobriu o poder do espírito e a sua relação com o mentor Sigmund Freud, que já vinha se despedaçando ruiu de vez. Contam os livros que os dois estavam numa cabine de trem, em 1914, indo para Hamburgo. Jung já não suportava mais o que teria chamado de “reducionismo m...