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Mostrando postagens de março, 2016

Eduardo Lamas lança seu novo romance, "O Negro Crepúsculo", em versão digital Amazon Kindle

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Já escrevi (e, com prazer, escrevo de novo) que o carioca Eduardo Lamas é um dos mais talentosos escritores de sua geração, com trânsito em diversos estilos e texturas. Acompanho o seu trabalho há vários anos e recomendo, com muita satisfação, o seu novo romance. Uma história envolvendo amor e paixão, suas semelhanças e diferenças, encontros, desencontros e reencontro. Este é uma das muitas definições que “O negro crepúsculo”, segundo livro de, pode receber. À venda na Amazon Kindle, a obra pode  ser lida em qualquer dispositivo (smartphones, tablets e computadores pessoais) e ser adquirida por apenas R$ 15,01 neste link: http://goo.gl/SdKSqU . É bom lembrar que a plataforma é compatível não só com o sensacional e-reader Kindle mas também com tablet, smartphone, notebook e desktop. Em seu site a Amazon explica tudo. O enredo começa com uma dolorosa desilusão amorosa de c.j. marques (“assim mesmo com minúsculas, igual ao poeta e.e. cummings”), um taxista formado em pub...

Paranoia geral

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Nunca vi paranoia como a que impera no país atualmente, consequência de tudo o que está aí. Está circulando um vídeo, feito por um doente que se diz cientista político, que alerta para um golpe internacional contra o Brasil, organizado pelo governo. Afirmo que o cara é doente porque o que ele inventa cheira a "verdade absoluta" dos psicopatas. Não me sinto bem quando me afasto das notícias. Ao contrário, fico mal. Preciso de notícias, informações e os mais de 40 anos exercendo jornalismo ininterruptamente me vacinaram contra boatos, rumores, loucuras como essa. Mesmo assim, algumas "verdades" nos são passadas com riqueza de detalhes assustadora. A paranoia é geral, mas os vulcões das verdades permanecem derramando toneladas de verdades, uma roda que não para de girar. O Brasil está dividido.  Brasil A e Brasil B espalham as "suas" verdades por aí. Falam muito em guerra civil. Será? Será que depois de 516 anos o gigante decidiu largar o berço esplêndi...

Dicas: livros e filmes na Netflix

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Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República -  Paulo Schmidt                                          Com o habitual sarcasmo, este livro desafia de forma divertida e inteligente mitos e verdades pré-concebidas. Uma narrativa envolvente sobre personagens reais, mesmo que eles às vezes pareçam saídas de histórias de terror. Ideal para o momento político em que milhões de pessoas vão às ruas para pedir o afastamento da presidente da República. Sobre o autor: Paulo Schmidt nasceu em São Paulo e estudou Art & Design em Nova York. É escritor, tradutor e ilustrador. Como editor, publicou livros de Victor Hugo, Alexandre Dumas e H. P. Lovecraft. Entre suas obras destaca-se o primeiro estudo em língua portuguesa sobre o famigerado assassino Jack, o Estripador. 596 páginas A Noite do Meu B em: a História e as Histórias do Samba-canção -...

O chato nosso de cada dia

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A voz das ruas sussurra que 90% dos chatos não sabem que são chatos. Já os 10% tem certeza absoluta de que são pessoas sensacionais, raras, indispensáveis e, claro, pouco modestas. Tempos atrás encontrei com um chato que não sabe que é chato e conversei sobre um outro chato que se julga o belo, o tesouro, o garanhão, mas que não passa de um larápio mal sucedido (se fosse um bom larápio ninguém saberia), metido a tradição, família e propriedade mas que pouca gente atura. Já ouvi dizer que ele é uma espécie Amaury Junior dos submergentes sociais. Não é raro vê-lo “chorando” em ocasiões de seu interesse. Não é raro ouvirmos que ele é usuário de “cristal japonês”, substância usada por atores e que faz os olhos lacrimejarem abundantemente  em cenas de choradeira . É derivado do mentol e no Google há boas definições para o produto. O chato que não sabe que é chato que encontrei é uma pessoa extremamente bem intencionada. Só que quando chega perto, sempre falando muito e alto, eu...

A selvagem delicadeza de Keith Emerson

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A morte de Keith Emerson, aos 71 anos, me revolveu. Um dia desses conversava com amigos sobre Rick Wakeman, que assisti ao vivo algumas vezes e a vontade de assistir o Emerson, monumental multi tecladista presente, muito presente, em minha adolescência e de toda uma geração que conheceu a primeira geração do rock progressivo. A melhor, a mais autêntica, a mais visceral, pura, sem tecnicismos, decoreba. Os caras tocavam o que vinham à pele. Keith Emerson era um dos líderes desse pequeno bando de gênios. Conheci a sua música quando ouvi o álbum de estreia de seu trio, Emerson Lake and Palmer, lançado em 1970, mas só fui abduzido dois anos depois quando ouvi "Pictures at an Exhibition", uma leitura dele e de Greg Lake e Carl Palmer da obra do russo Modest Mussorgsky (1839-1881), de quem eu nunca ouvira falar. Mas o álbum que me pegou definitivamente foi "Trilogy", deste mesmo 1972. Os álbuns nacionais de vinil eram tão vagabundos, bem como os toca...

AC/DC já tem um substituto para Brian Johnson, proibido de cantar pelos médicos

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                                   O mundo achou que a parede de amplificadores tinha detonado o vocalista                               Não foi nada disso A banda australiana AC/DC já tem um vocalista “convidado” que irá substituir Brian Johnson, mas o nome ainda é mantido em absoluto sigilo. O que se sabe é que o próprio Johnson participou da escolha.  O vocalista de 68 anos, recebeu uma ordem médica determinando que pare de cantar imediatamente. Caso insistisse ia ficar completamente surdo. Há algumas verdades quase ocultas nesse episódio. Para começar, essa ordem médica já tem algum tempo. A banda só suspendeu a turnê mundial porque a saúde de Johnson se complicou muito. Ele entrou na banda em 1980 no lugar de   Bon Scott , que morreu em 19 de fevereiro do mesmo ano, após consumir doses cav...

Querida Diária, o meu problema não é ir em cana mas é ter que devolver o bagarote

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Quando aquela melianta me chamou de porca voadora, não voltei para dar-lhe uma coça porque parei para pensar. E você sabe que para pensar, eu paro. Paro e penso. Pensei que o meu problema não é ir em cana mas é ter que devolver o bagarote. Ir em cana é fácil. É só ter uma TV lá para eu assistir o Esquenta e tudo bem. E você sabe, sua ignoranta, que o Esquenta é a minha cara.Todo mundo fala. Eu também falo que o Esquenta é a minha cara. Supondo que eu voltasse para encarar aquela melianta e ela começasse a berrar “devolve o bagarote, porca voadora! Devolve porque o bagarote é nosso!”, não ia prestar. O que fiz? Entubei, como aquele supositório de jaca que enfio todo o dia de manhã. Diária, sua piranhuda, Estou sentindo vara no lorto, o rifício pequeno, médio ou grande, preguiado ou não, dotado de grande elasticidade localizado abaixo do último lombo da coluna cervical. Tudo bem que sou boçala de quando em vez, mas burra, não. E a ausência de burrice em minha cérebra me ...

O lixo musical que assola o Brasil, merdalhal amplo, geral e irrestrito

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Nunca antes na história deste país a música popular foi tão pífia, escroque e vagabunda. Reflete o cenário nacional de uma maneira geral e o cultural em particular. Com o fim do mercado de disco formal também desapareceram os críticos musicais que, direta ou indiretamente, eram um ponto de referência. Os críticos musicais (eu me incluo na categoria) foram banidos junto com a radical dieta calórica/encefálica imposta pelos empresários da mídia aos suplementos culturais, hoje reduzidos a pequenos bidês frequentados por neófitos (saem bem mais baratos) que dão descarga em seu asneirol vago. Há pouco tempo tínhamos uma indústria polêmica mas que fazia a seleção dos artistas que iam gravar. Produziam seus discos que chegavam aos críticos, rádios, TVs. Os críticos diziam o que prestava e o que não prestava. As rádios sérias tocavam o que achavam que tinham a ver com o seu perfil, enquanto que muitas tratavam do assunto via jabá, cobravam grana viva-ou viagens-ou carros- ou etc para toc...

No rastro de "O Uivo" nem sempre causas geram efeitos ou meios geram mensagens

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Cena do filme Quadrophenia A mídia (meio) sempre surpreende quanto injeta suas doses de componente ilógico. Ontem escrevi sobre carros aqui na Coluna e, para a minha surpresa, o texto bateu recorde de visitação. E tudo começou ao som da música do acaso. Por várias razões, ora óbvias, ora ocultas, a semana passada foi dura. Mas, como todo passado a semana passada passou. Quando era pequeno e viajava por aí com meu pai (viajamos muito, mas muito mesmo), especialmente para Teresópolis, ele contava que nos anos 1960, a bordo de carros importados com motores refrigerados a água, era forçado a parar duas ou três vezes nos acostamentos, depois batizados oficialmente de "refúgios". Era para baixar a temperatura da água do radiador. Subir a longa serra naqueles tempos, naqueles carros, exigia paciência e, sobretudo, tenacidade. Como acho que quando o presente nos espreme com suas garras não virtuais é natural que busquemos os acostamentos e refúgios do passado; esperar po...

Brasil adere aos pequenos notáveis

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             Nissan March         Fiat 500 VW Up!        Smart               Mini Cooper Pena que o Brasil quebrou em 2015, justo na hora em que a mentalidade do consumidor médio começa a chegar a feliz conclusão de que as cidades estão inviáveis para carros médios e grandes. Muitos brasileiros começaram a pensar como os europeus e partiram para carros pequenos, práticos, ágeis e extremamente econômicos. Mesmo com a crise que praticamente parou a indústria automobilística tenho observado a crescente presença dos pequenos nas ruas, avenidas e estradas do Estado do Rio. Em tempos de crise, quem é paciente e conhece automóvel pode fazer um bom negócio comprando um seminovo. Sugiro uma consulta ao site www.webmotors.com.br . O March 1.6 (existe também a versão 1.0) é esperto, econômico, ultra resistente e espaçoso. É tão rápido que é preciso ficar de olho no vel...

Porque quase todo mundo odeia jornalistas

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Como de praxe, jornalistas foram agredidos por lulopetistas nas manifestações de rua ontem em São Paulo. Eles acham que nós, TRALHADORES, somos os donos da mídia que, agora, eles condenam. No passado, quando o PT ainda estava no berçário, babavam nossos ovos à cata de divulgação e poder. Todo e qualquer tido ou forma de poder detesta jornalistas porque somos o elo de ligação entre os podres deles e a sociedade. Um caminho muito tortuoso. Estou nas ruas há décadas, levando e dando porradas em nome de um trabalho limpo e ético (não sou modesto neste quesito) e constato que autoridades nos detestam, como também bandidos de todos os naipes, corruptos, traficantes, assaltantes, ditadores, policiais.  Perdi colegas que foram "pra vala" por denunciar tráfico de drogas em morros do Rio. Na Colômbia de Pablo Escobar dezenas de colegas desapareceram nos "microondas" do narco-poder. Para quem não sabe, "microondas" foi uma invenção do próprio Escobar que mandav...

Que venha a guerra civil, que venha a convulsão institucional

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A sexta-feira amanheceu com nuvens escuras. Sei porque cruzei a madrugada em mais uma insônia, daquelas chatas. Em determinado momento resolvi ir até a rua, a padaria, tomar um cafezinho fresco que há anos não sei o que é porque só uso (pouco) solúvel. Como de hábito, cheguei na calçada e olhei para o céu, digo, o pedaço do céu que a especulação imobiliária e seus prédios de dezenas de andares nos permitem contemplar. Achei que as nuvens escuras eram um sinal de luto pela morte de um amigo, Kika Deccache, uma das figuras mais positivas, festeiras, otimistas, solidárias que conheci. Em seu funeral, amigos filhos, todos se emocionavam ao falar do Kika que agora merece estar nas mãos de Deus. Tomei o café e umas 6h40m voltei para casa e liguei o computador. Meia hora depois a manchete sobre a convocação de Lula para depor na Polícia Federal. Acessei uma rádio de notícias e havia uma notícia, não confirmada, de que Lula foi levado para a delegacia da Polícia Federal no aeroporto de C...