Adeus, política formal!

Anuncio publicamente que abandonei a política partidária formal. Há três anos, comuniquei a meu saudoso amigo João Sampaio, cujos dois anos de morte serão lembrados no dia 13 de agosto, que estava saindo da militância partidária.

João, um irmão, um líder, um orientador a quem devo muito, me disse “siga em frente, vá na onda da sua intuição”. Fui. Fui, sim. Para mim a militância formal perdeu muito mais o sentido quando meu amigo João Sampaio partiu. 

Além disso, estava me atrapalhando no plano pessoal.
Comecei a militar formalmente em 1978, mas informalmente transpiro política desde o dia em que nasci. E vou continuar transpirando. Vivi grandes momentos como militante formal, conheci pessoas maravilhosas como, por exemplo, Darcy Ribeiro e com o passar do tempo, das brigas naturais, dos bate-bocas quentes, viscerais, que muitas vezes quase acabaram em pancadaria minha paixão pela política foi ganhado mais espaço. Mas, a militância partidária não fazia mais sentido.

Agora, eu me sinto livre como um falcão voando alto, podendo sentar com qualquer um num bar, num catamarã, num ônibus, num avião , sem me preocupar se é do partido A, B ou C. Mais: a libertação sempre citada por Darcy Ribeiro (ouça o João do Corujão falando disso em www.tvatlantica.com/cafeparis) é maior do que os partidos, do que as formalidades, as cerimônias.


Valeu! Fiz amigos na política partidária formal. Mantenho esses amigos a quem comuniquei minha decisão. Adeus, política formal! Bem-vindo, sempre, Brasil!

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