Espíritos de porco enchem a internet de vírus

Texto restaurado e reeditado

De onde surgiu a expressão espírito de porco? No portal Terra há uma explicação: no período da escravidão nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas. Nessa época havia uma crença de que o espírito do porco ficava no corpo de quem o matava e o atormentava pelo resto de seus dias. Então, diz-se que quem comete crueldades está tomado por esse 'espírito malévolo'. A explicação está no livro “O bode expiatório”, do professor Ari Riboldi.

Meses atrás fui atacado mais uma vez por um poderoso vírus. Foi na página do Facebook. O cracker responsável postou a isca no meu mural: “Luiz Antonio Mello estará presente em Saiba quem visitou seu perfil no Facebook. Visite http://machine-audimax.com.br/modules/mod_acepolls/facebook4.htm.”
Quem clicou no link teve a senha do Facebook (e outras) levada pelo cracker. 

O que fiz? Fui no mural e postei um grande aviso dizendo “não clique no link.” Espero que ninguém tenha caído, mas caso tenha ocorrido sugiro que passe o antivírus Microsoft Security Essentials (disponível em www.microsoft.com) e desinstale o navegador, baixando de novo e reinstalando. Por exemplo, quem usa o Google Chrome deve desinstalá-lo, baixar de novo e reinstalar.

Uso computadores desde o final dos anos 80 e a internet logo no inicio, anos 90. Essa questão do vírus foi o meu contato com o lado escuro da informática. Com a chegada da internet os vírus se multiplicaram e, constantemente, éramos atacados por eles. A tecnologia foi aprimorando os antivírus e hoje é raro bater um vírus em minha máquina.

Esse episódio no Facebook me deixou zonzo porque mostra a sofisticação que os espíritos de porco chegaram. Eles invadiram a rede social (que eu julgava quase blindada) enviaram um “convite” meu para que as pessoas clicassem no link-armadilha. Só fui saber que estava “convidando” pessoas para a roubada quando vi o convite no meu mural.

Fulo da vida e assustado (afinal, tenho 5 mil pessoas na minha lista de “amigos” do FB) fiz um aviso para que ninguém clicasse naquilo, passei o antivírus na minha máquina, desinstalei e reinstalei o navegador (Google Chrome).


Faz parte do comportamento humano. Desde os primatas existe o espírito de porco. Hoje, em tempos de alta tecnologia, ele continua aí, mas algo me diz que, um dia, vamos derrotá-lo. Peço desculpas a  todos apesar de não ter culpa nenhuma.

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