Porque quase todo mundo odeia jornalistas
Como de praxe, jornalistas foram agredidos por lulopetistas nas manifestações de rua ontem em São Paulo. Eles acham que nós, TRALHADORES, somos os donos da mídia que, agora, eles condenam. No passado, quando o PT ainda estava no berçário, babavam nossos ovos à cata de divulgação e poder.
Todo e qualquer tido ou forma de poder detesta jornalistas porque somos o elo de ligação entre os podres deles e a sociedade. Um caminho muito tortuoso. Estou nas ruas há décadas, levando e dando porradas em nome de um trabalho limpo e ético (não sou modesto neste quesito) e constato que autoridades nos detestam, como também bandidos de todos os naipes, corruptos, traficantes, assaltantes, ditadores, policiais.
Perdi colegas que foram "pra vala" por denunciar tráfico de drogas em morros do Rio. Na Colômbia de Pablo Escobar dezenas de colegas desapareceram nos "microondas" do narco-poder. Para quem não sabe, "microondas" foi uma invenção do próprio Escobar que mandava amarrar jornalistas dentro de pilhas de pneus velhos e depois mandava tacar gasolina e fogo. Não sobrava nada. O microondas chegou ao Brasil graças ao "acordo bilateral" feito por Fernandinho Beira Mar e o cartel de Medellín.
Juízes, promotores, advogados, desembargadores do mal nos detestam, sindicalistas larápios idem, assim como artistas medíocres que vivem das tetas de "incentivos" do governo, escritores pífios, bem como motoristas assassinos, jogadores de futebol molequss, capos da CBF, Fifa e similares flagrados com a mão nos cofres. Claro, também somos odiados por outros jornalistas que, pagos ou não, fazem o jogo dos podererosos de todos os setores (lícitos ou não) através de blogs, colunas em jornais, sites, TVs, rádios. Esses pelegos talvez sejam piores do que o mais cruel dos carrascos.
Há tempos fiz uma palestra numa universidade e, em determinado momento, recomendei aos alunos do último período do curso de Comunicação: "se você lida mal com a rejeição, com o desprezo, com o tapa na cara, com o ódio gratuito escolha outra profissão. O jornalista é a Geni do universo meliante".
Hoje, quando jogam pedras em colegas a bordo de carros de jornais e TV (em geral gente que mama nas tetas do governo, capazes de matar para não perder a boca), ou então batem em colegas mulheres que estão trabalhando vejo que minha recomendação está mais do que atual. Uma parcela (muito bem paga) da sociedade nos chama de "mídia golpista" enquanto a outra, que pretende assumir o poder, tenta nos bajular. Mas se um dia eles assumirem Brasília, serão os primeiros a nos execrar porque todo o poder tem bandas podres, que cabe a nós revelar.
Acima de tudo, jornalismo é a anti-arte de levar e dar porradas. Infinitamente.
Todo e qualquer tido ou forma de poder detesta jornalistas porque somos o elo de ligação entre os podres deles e a sociedade. Um caminho muito tortuoso. Estou nas ruas há décadas, levando e dando porradas em nome de um trabalho limpo e ético (não sou modesto neste quesito) e constato que autoridades nos detestam, como também bandidos de todos os naipes, corruptos, traficantes, assaltantes, ditadores, policiais.
Perdi colegas que foram "pra vala" por denunciar tráfico de drogas em morros do Rio. Na Colômbia de Pablo Escobar dezenas de colegas desapareceram nos "microondas" do narco-poder. Para quem não sabe, "microondas" foi uma invenção do próprio Escobar que mandava amarrar jornalistas dentro de pilhas de pneus velhos e depois mandava tacar gasolina e fogo. Não sobrava nada. O microondas chegou ao Brasil graças ao "acordo bilateral" feito por Fernandinho Beira Mar e o cartel de Medellín.
Juízes, promotores, advogados, desembargadores do mal nos detestam, sindicalistas larápios idem, assim como artistas medíocres que vivem das tetas de "incentivos" do governo, escritores pífios, bem como motoristas assassinos, jogadores de futebol molequss, capos da CBF, Fifa e similares flagrados com a mão nos cofres. Claro, também somos odiados por outros jornalistas que, pagos ou não, fazem o jogo dos podererosos de todos os setores (lícitos ou não) através de blogs, colunas em jornais, sites, TVs, rádios. Esses pelegos talvez sejam piores do que o mais cruel dos carrascos.
Há tempos fiz uma palestra numa universidade e, em determinado momento, recomendei aos alunos do último período do curso de Comunicação: "se você lida mal com a rejeição, com o desprezo, com o tapa na cara, com o ódio gratuito escolha outra profissão. O jornalista é a Geni do universo meliante".
Hoje, quando jogam pedras em colegas a bordo de carros de jornais e TV (em geral gente que mama nas tetas do governo, capazes de matar para não perder a boca), ou então batem em colegas mulheres que estão trabalhando vejo que minha recomendação está mais do que atual. Uma parcela (muito bem paga) da sociedade nos chama de "mídia golpista" enquanto a outra, que pretende assumir o poder, tenta nos bajular. Mas se um dia eles assumirem Brasília, serão os primeiros a nos execrar porque todo o poder tem bandas podres, que cabe a nós revelar.
Acima de tudo, jornalismo é a anti-arte de levar e dar porradas. Infinitamente.
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