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Mostrando postagens de 2021

Avalanche de lançamentos

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  O selo Maxilar e a Ditto Music lançam uma ação coletiva de marketing, juntamente com quase uma centena de rádios, programas e podcasts de música. Muito se diz que não há nada de novo no mercado brasileiro e se questiona a qualidade do que nos é apresentado nos canais tradicionais de música. O selo Maxilar teve a ideia de, de uma só vez, apresentar novidades inéditas que supram a necessidade de ouvidos realmente interessados no que temos de melhor. São 4 lançamentos totalmente diferentes entre si, que serão tocados por esses programas e rádios, que por sua vez compartilharão o post drirodrigoneste dia 18 de Junho no facebook e instagram, todos ao mesmo tempo. Esse é o link para download dos singles, capas e posts da Avalanche de lançamentos: https://we.tl/t-aqNHlIF3PJ Um pouquinho sobre cada single: - Persie Feat. Luíza e Os Alquimistas - "Baixo Oceano" O novo single é uma balada romântica onde Persie conta com a luxuosa participação de Luísa e os Alquimistas, que...

A Itabira de Cada um – Martha Batalha, O Globo

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         Na última coluna escrevi sobre um beija-flor com a asa machucada que encontrei na rua. Muita gente quis saber o que aconteceu, respondi e-mails e escrevi nas redes que o bichinho se recuperou. O que não disse foi o que aconteceu durante os três dias que passamos juntos. Com o beija-flor, não muito. Dormiu numa caixa de sapatos, tomou água com açúcar, ficou bom e foi embora. Comigo, a experiência foi como um corte na lona de um cenário, cenário a vida que eu tenho agora, corte para uma memória de infância. Início dos anos 1980. Eu com 8 anos, perambulo descalça no condomínio. Ali na frente, caído junto a uma árvore, está um filhote de passarinho. Corro com ele para casa, onde minha mãe alimenta o bicho com mingau de milho. De noite, ele dorme sobre fiapos de jornal dentro de uma cuia de chimarrão. No dia seguinte, escondo a cuia na mochila e vou para a escola. A mochila pia, crianças se aglomeram em torno da minha carteira, a professora aparece e eu ch...

Lua, sol, lua

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A noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite, a noite é dia, o dia é noite. Porque vale à pena.

Onanismo ao vento

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    Por motivos não alheios a minha vontade meu fuso horário deu uma virada. Longa madrugada. Não gosto de escrever e publicar no ato, no pós coito imediato. Deixo decantar, como café turco, horas depois passo o pente flamengo e publico. O que mais nos difere dos chamados irracionais é a consciência do afeto, apesar dos cachorros. Sempre converso normalmente com os cachorros que parece entender o que digo. Cachorro e sua vasta (na verdade infinita) paciência de ouvir, ouvir, ouvir. Na faculdade fiz um trabalho sobre isso, mas omiti o exemplo dos cães para que não achassem que é coisa de imbecil. O professor de Psicologia Social não gostou quando, para disfarçar, escrevi que os animais vivem única e exclusivamente de instintos, reflexos. O professor disse que viveu uma experiência num lugar bem perto de uma família de gorilas, o que virou a sua cabeça. Passou a achar que, de alguma maneira, os animais irracionais também tem essa percepção e me deu nota 7. No final do mês ...

Vácuo

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Afeto profundo. Abissal. Em cada lugar, mesmo inóspitas, lembranças, lembranças nítidas e um sentimento bem mais poderoso do que a saudade. É quando sentimos falta, muita falta, de pessoas e momentos que se eternizam no afeto profundo, lá embaixo, no abissal e quase indecifrável (?) inconsciente. O ser humano é diferente até dele mesmo já que a coerência radical, prima bem próxima da teimosia, é eventualmente burra. Por isso, por essa livre e saudável ausência de isonomia afetiva, cada humano tem com o afeto uma relação distinta. Com o afeto profundo, essas diferenças se abrem como grandes abismos e muita gente não consegue lidar com ausências. Acham que o choro é fraqueza, que o lamento é covardia dispensável, marmita requentada, que o “estado blues” que nos acomete tem que ser massacrado, assassinado, deletado, arquivado, atirado no lixo, em nome de uma suposta superioridade emocional. Dizem que os ocidentais, em especial os pequeno-burgueses, preferem ignorar o afeto profundo. É mai...

Página da Rádio LAM no Facebook se transforma em grande bate papo sobre rock e blues

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A recém criada página da Rádio LAM no Facebook já virou um polo de informações, papos e debates sobre rock. A página fica neste link:   https://www.facebook.com/groups/148373463830194 É liberada, sem restrições. No grupo estão reNomados conhecedores de música em geral e rock e blues em particular que valorizam ainda mais a qualidade da programação da Rádio LAM. Para ouvir, clique aqui: www.radiolam.com.br Em breve, a rádio fará promoções em sua nova página.

Celular é o novo radinho de cabeceira

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Ouvintes mandando e-mails para radiodolam@gmail.com com elogios que nos dão mais energia para seguir na missão. O Eduardo Motta Outeiral mandou ontem: “Já virou minha rádio de cabeceira, me fez voltar aos velhos tempos da Maldita, parabéns pela ousadia e obrigado por nos tirar da mesmice das outras rádios. Vida longa ao Rock n' Roll e a Rádio LAM. Grande abraço!” Respondi agradecendo. Aliás respondo a todos. Lembrei que o radinho sempre foi meu companheiro de cabeceira e atualmente quem está nessa função é o celular, conectado em https://radiolam.wixsite.com/24horas O som é muito melhor, em estéreo, mas a essência é a mesma. Radinho na cabeceira faz bem, é uma companhia, uma presença. Espero que mais e mais ouvintes estejam nessa.        

“Jimmy Page no Brasil”: livro detalha as odisseias do criador do Led Zeppelin pelo país

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  O  O jornalista e músico Leandro Souto Maior está lançando o livro que conta em detalhes a relação de amor de Jimmy Page com o Brasil. Lançado pela Garota FM Books, da jornalista Chris Fuscaldo, ao longo de 270 páginas “Jimmy Page no Brasil” conta em detalhes as visitas de Page ao país e entrevista músicos e fãs que tiveram o privilégio de conviver com o guitarrista, compositor, cantor, produtor e criador do Led Zeppelin. Através dos depoimentos dos entrevistados por Leandro entendemos por que Carlos Santana chamou Page de “o Stravinski da guitarra”, referência ao compositor russo Igor Stravinski (1882-1971) cuja obra o biógrafo Walter Nouvel definiu como “energia rítmica, a construção de ideias melódicas desenvolvidas a partir de algumas células de duas ou três notas, clareza de forma, instrumentação e expressão vocal.” Jimmy Page escreveu um rico, longo e genial capítulo da história da música dos séculos 20 e 21 e até hoje continua buscando o novo, o inusitado, o imp...

A envelhescência

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  Por Sandra Pujol, site Cult Carioca Se observamos com cuidado, podemos detectar a aparição de uma nova faixa social que não existia antes: pessoas que hoje têm entre sessenta e oitenta anos. A esse grupo pertence uma geração que expulsou da terminologia a palavra envelhecer, porque simplesmente não tem em seus planos atuais a possibilidade de fazê-lo. É uma verdadeira novidade demográfica, semelhante ao surgimento da adolescência; na época, que também era uma nova faixa social, que surgiu em meados do século XX para dar identidade a uma massa de crianças desabrochando, em corpos adultos, que não sabiam, até então, para onde ir ou como se vestir. Este novo grupo humano, que hoje tem cerca de sessenta, setenta ou 80 anos, levou uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalharam durante muito tempo e conseguiram mudar o significado sombrio que tanta literatura latino-americana deu por décadas ao conceito de trabalho. Longe dos tristes ...