Novo texto "A Onda Maldita - a saga de um gigante", do ouvinte da Fluminense FM e leitor deste blog Ailton Pereira Rock

Parte da equipe da Rádio em 1983 Minha vida era um palco iluminado pelo sol da minha terra, agitada pelo samba da minha terra; e pelos ritmos de outras terras, como tango e bolero; mambo e rumba; fox-trot e balada; fado e tarantela; e acalmada por alguma valsa dolente, executada por Tia Amélia a um piano, ao cair da tarde; e pelos lamentos de Luiz Gonzaga, no programa “A Hora Sertaneja. Além dessa musicalidade e das marchinhas de Carnaval, havia a batida marcial e soldados marchando, enquanto aviões da FAB queimavam impostos dos contribuintes no céu azul-anil de nossa pátria, comemorando a vitória da FEB na Segunda Guerra Mundial, da qual meu pai fez parte, que acabou com duas bombas atômicas sobre o Japão. Nasci horas depois que explodiu a segunda. Os anos do pós-guerra foram de exaltação do machismo, exacerbado pelos filmes de guerra e do faroeste, em que tudo era resolvido a socos e...