Arrastões em shoppings: mais uma vez, covardia e leniência do Estado

                           
                                                               

Dias atrás um bando de marginais invadiu um shopping em São Paulo. Objetivo: arrastão. A polícia informou que os meliantes combinaram o passo a passo da invasão nas chamadas redes sociais, que estão se transformando em braço armado digital da criminalidade. Até bandidos empunhando fuzis e metralhadoras vemos nessas redes.

A elite masturbatória, vulgo intelectuais de plantão, diz que tudo indica que 2014 vai ser o verão dos arrastões, (des) graças ao crescente e monumental acesso de vagabundos e marginais a internet.

Pode ser que os masturbadores até tenham razão, mas não se deve esquecer que a polícia é uma instituição criada também para investigar, apurar, prever e não apenas sair atirando. Logo, como a polícia não sabe (ou diz que nunca soube) de ação de quadrilhas em shoppings sendo articuladas em redes sociais? Essa desculpa é de um desrespeito boçal a nossa inteligência e sensibilidade!

Pior do que isso foi deixar aqueles bípedes de índole notoriamente assassina, torcedores do Vasco e Atlético Paranaense, nas arquibancadas de um estádio de futebol isolados apelas por uma cordinha. Ora, o pau comeu. Por que? 
Porque bandido é bandido. Na rua, na chuva, na fazenda, nos estádios, shoppings, praias. E bandido tem que se entender com a polícia. Ponto.

Vem aí o verão dos arrastões? Tudo bem, autoridades constituídas. Queremos saber: o que os senhores estão monitorando na internet sobre isso? Que ações preventivas estão tomando? Por que prenderam mas soltaram logo os marginais que invadiram o shopping de São Paulo? Enfim, em outras palavras, nós pagamos os senhores para vasculhar e não apenas para saírem matando.

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