Felicidade
Se a felicidade é uma sensação podemos prolongar essa sensação?
Perguntar ofende, mas fazer o que?
Talvez fosse melhor mergulhar na alienação. Ri melhor quem ri
sempre. No mundo não há lugar para amarguras.
Vide os cafajestes, sempre risonhos, cabelos ao vento.
Futebol, churrasco, cerveja.
Nos bares, via (antes da quarentena) a sensação de felicidade
naqueles que usam futebol como desculpa para encher a cara, abraçar
desconhecidos, gritar, berrar, chutar cadeiras de plástico.
Que mal há?
Que mal há se esse potente entorpecente, já chamado de ópio
do povo, que provoca a sensação de felicidade?
A felicidade é um bem etéreo, pessoal e intransferível.
Será que podemos realimentar essa sensação importando música,
sexo, cinema, livros?
Podemos realimentar mais ainda bloqueando pensamentos ruins,
recusando surfar nas ondas de esgoto do negativismo?
Podemos ser felizes?
Pode ser que sim.
Mas a sensação de felicidade é real e quase palpável, como
uma bola de futebol, a água do mar, uma cona morna e molhada, uma boa cena de
cinema.
Arribemos, então.
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