Coluna do LAM volta a ser Coluna do LAM
“A
lua surgiu
Redonda
como um tamanco
Se
você gosta de sorvete
Por
que roubaste minha bicicleta?
Porque
joguei um limão n´água
Pesado
foi ao fundo
A
água ficou turva
Camarão
não tem pescoço”
-
De um à toa cambalhotando em Barra do Sana, RJ
Muitas
coisas não tem lógica nessa vida. Ontem, 14 de dezembro, foi
aniversário da Coluna do LAM. Três anos. Num rasgo de sei lá o que
decidi mudar o nome da coluna, o endereço e o design.
Hoje
de manhã, chuva de e-mails. Leitores reclamando. Muito. Não
entenderam o porque da mudança e eu nem perdi tempo em explicar por
que...sei lá por que (rs).
Tendo
em vista a reação (que bom! Horrível é o mutismo), volta a Coluna
do LAM. Mesmo nome, endereço e design. E abaixo, o texto que
inaugurou a outra coluna.
Cavalgando nas nuvens, memórias, sonhos, reflexões
Ia
escrever que estou na internet desde os anos 90, mas na verdade a
internet é quem está em mim desde sempre. Lembro bem. Fui a casa de
meu irmão, Fernando Mello, brilhante advogado
(www.fariasmelloberanger.com.br) para ver o que era isso. Isso, a
internet. Na época, a conexão era feita por telefone, havia poucos
sites, mas isso me fascinou. Especialmente quando mandei e recebi um
e-mail, criado, se não me engano, no Hotmail.
Dois
dias depois, chamei o técnico que dava alpiste, banho, enfim,
cuidava de meu computador, e ele instalou um modem, assinei um
provedor do Rio (ainda se chama Arras) e comecei a navegar. Nunca
mais larguei a internet. Volta, de novo. A internet nunca mais me
largou. Tornou-se cada vez mais fundamental para as minhas profissões
(jornalista, radialista e escritor) e também para ampliar o leque de
amigos. Fiz sim, muitos amigos nas salas de bate papo do BOL, que
mais tarde virou UOL.
Hoje,
redes sociais como o Facebook, parecem um acampamento virtual, onde
milhares de pessoas desconhecidas, amigas, conhecidas, colegas, que o
destino, em sua regência lógica, afastou. Sabemos que Facebook é
um grande negócio, uma usina de dinheiro para quem o criou e mantém,
mas nós não pagamos nada e, graças a ele, compartilhamos textos,
fotos, desenhos, música, e, por que não, nos compartilhamos
mutuamente.
Acho
que foi Carl Jung quem escreveu, ou disse, que o ser humano não vive
sem um hobby. Ou então vive mal. Não gosto de pescar, gostaria de
voltar a surfar, mas falta tempo e disposição (teria que fazer um
forte preparo físico para não acabar no helicóptero dos
bombeiros). Descobri que meus grandes hobbies são fotografia e
internet. Ando meio preguiçoso em relação a fotografia, mas tenho
planos de retornar em breve a minha saga sobre nuvens.
Explico:
durante uns cinco anos, de moto, andava por aqui clicando nuvens. Os
mais variados tipos, estilos, formas, cores. Aqui, na Bahia, no sul.
Um amigo chegou a abrir um site e eu pus todas as 1.200 nuvens lá.
Só que: 1 – a empresa que mantinha o site mudou de dono. Sem
avisar deletou minhas nuvens; 2 – O HD de meu computador pegou fogo
e com ele foram-se todas as nuvens. Aí você pergunta “mas você
não fez backup”? Não. Não fiz e, o que é pior, não faço.
Motivo: preguiça. Você pergunta de novo “e os negativos das
fotos?”. Respondo, você sabe onde estão? Muito menos eu.
Este
blog - que se chamava Coluna do LAM - é um sonho antigo. Quem me
instruiu com relação a postagem, configurações e tudo mais, de
novo, foi meu irmão, que é fera em computador desde os tempos de um
tal de CP 500, uma espécie de fóssil digital. Agradeço a ele pela
força e a vocês pela presença constante.
Comentários
Postar um comentário
Opinião não é palavrão. A sua é fundamental para este blog.
A Comunicação é uma via de mão dupla.