Negócios da China
Publicado em 2014
A História conta que dos séculos 16 a 18 um navio ia da Índia
para a China em um ano e meio (ida e volta). Como era uma viagem muito perigosa
- de três navios, dois afundavam - ainda assim o negócio dava lucro. Mas, os
portugueses da Índia descobriram que podiam fazer viagens muito mais curtas e
com lucros muitíssimos maiores. Daí a expressão “Negócios da China”.
Atualmente afirmo com muita tranquilidade que qualquer
negócio da China, ou com a China, é a maior roubada para qualquer pessoa ou
país em qualquer ponto do planeta. De uma maneira geral, a China pratica um
regime escravocrata de trabalho, utilizando mão de obra totalmente
desqualificada, tecnologia pirateada e retrógrada, enfim, é um esgoto a céu
aberto de aberrações éticas.
O problema é que, sempre pensando em se dar bem, muitos
brasileiros compram produtos chineses que, por serem extremamente vagabundos,
custam muito menos. Eu mesmo estou sendo vítima dessa lambança. Tempos atrás
fui comprar num site de São Paulo um relógio baratíssimo que só chegou três meses
depois. Pior: no site não tem “fale conosco”, nem telefone, nem e-mail. Foi
quando descobri, através de leitores no Facebook, que a tal empresa é chinesa.
Você compra produtos chineses? Não falo de artigos que são
fabricados na China e nem sabemos disso, mas daqueles que trazem atrás, ou
embaixo, o famigerado Made in China. Antro da escravidão, aquela terra de gente
que padece consegue colocar aqui dentro produtos até 187% mais baratos porque
sua mão de obra é treinada pela chibata, movida pela tortura e a tecnologia
utilizada por 100% das empresas é deliberadamente pirata.
Claro que se eu soubesse que a tal empresa onde comprei meu
relógio era chinesa não faria o negócio. Por que? Porque comprar da China é
contribuir para o escárnio, para a lambança, para tudo o que existe de pior nas
relações humanas.
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