2015: para boas entradas, ótimas saídas
Último dia de 2014. Pensei em fazer uma arrumação nessa minha mesa de trabalho, exatamente como prometi mas não cumpri em 31 de dezembro de 2013. Olhei para a mesa e não deu. Bateu muita, mas muita preguiça. Arrumar a mesa parece menos importante do que organizar as emoções que me pegam (como a muita gente) no último dia do ano. Houve uma era em minha vida que estava muito ligado a símbolos, arquétipos, sincronicidade já que fazia análise junguiana (ou o correto é escrever jungiana?) e esse papo de arrumar a mesa parece uma mensagem (não cifrada) do inconsciente decretando que há um desejo de “arrumar minha vida” pairando no ar. Mas, peraí doutor Carl Gustav Jung, com toda a profunda e sincera admiração (e gratidão) que tenho pelo seu trabalho. Sempre tive receio de me tornar um chato, desses analisóides que ficam na janela discutindo consigo mesmo se a luz acesa na rua é lua ou poste de iluminação pública. Logo, doutor Jung, não arrumei minha mesa porque: 1) Estou tra...