Atitudes de ano novo
Quem sou eu para dar dicas, conselhos, palpitar, insinuar
sobre rumos, trilhas, caminhos que as pessoas devem tomar? Por isso, listei o
que penso sobre o início de ano novo. Vamos lá:
1 – Fuja dos chamados manuais de mudanças necessárias
nesse início de ano novo. É um conceito velho, falido, arcaico, totalmente
inútil. Surfe suas ondas na medida do seu possível.
2 – Ação. Sabe o “Luz, Câmera, Ação” do cinema? Ando cheio
de tanta luz, tanta câmera. Falta ação. Agir é crucial.
3 – O povo é sábio quando diz que “passarinho quando anda
com morcego acaba dormindo de cabeça pra baixo”. Quem são as suas companhias?
Pessoas que estão um passo a frente e não 100 para trás? Pessoas que tem a
acrescentar, não são provincianas, nem reacionárias, ou daquelas que se acham
nas nuvens e outras microcatástrofes existenciais? Pois invista nelas.
Precisamos de gente que nos faça ouvir porque, em muitos momentos, ficamos
roucos de tanto falar para desertos inférteis.
4 – Sabe aquele livro? Leia. Sabe aquela música? Ouça.
Sabe aquele filme? Assista. Sabe aquele site? Acesse. Rápido, logo. Como diz um
amigo meu “agora enquanto ainda”.
5 - Está cercado de pessoas atrasadas, invejosas, pra
trás, gente que cultua o mofo, o velho, o inútil? Não acha que está na hora de
detonar? Andei aturando, mas já comecei 2014 ceifando cabeças que fedem a falso
moralismo, provincianismo (começo a concluir que o provinciano é tão ou mais
daninho do que o delator) e que nos usam como bancos de sangue. Chega!
6 – Foi pouco a praia este ano? Por que? Perdeu a fé de
que a água salgada, piscinão de iodo, faz bem ao sistema nervoso? Que tal
voltar aos mergulhos, ao papo vadio na beira do mar com amigos, conhecidos,
gente de bom astral?
7 – E o trabalho? Saco cheio? Não dá para dar uma de
herói. Tarzã nunca trocou de cipó sem ter outro na outra mão. Mude de trabalho,
mas garanta o novo antes de se estabacar na floresta.
8 – E o amor? Bom, o amor é sagrado, radicalmente pessoal
e intransferível. Só quem sente e vive, sabe de que tipo é. Não existe o padrão
Henry Miller/Anais Nin e muito menos Chapeuzinho Vermelho/Lobo Mau/Vovozinha.
Cada amor tem uma cor, um aroma, uma luz, uma canção. Viva o seu.
9 – Família. Se achar necessário, anistie todo mundo.
Vale a pena. Perdão é uma palavra poderosa e família outra mais ainda. Vale dar
a décima segunda chance.
10 – Fique atento aos bons sinais. De todos os cantos,
todas as áreas. Preste atenção à saúde, arranje um bom clínico que tenha o seu
plano de saúde (isso sim é desafio) e deixe o barco ir, mar a dentro, vida a
fora. Sempre.
Feliz 2015!
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