Variedades
Pelo menos semanalmente, a coluna vai se dedicar a variedades: dicas de livros, CDs, tecnologia.
Considero a coluna de hoje experimental, por isso preciso muito da sua opinião. É só escrever para luizantoniomello@gmail.com. Vamos lá!
CDs
mais vendidos no Brasil
Eu ia publicar uma lista com os CDs mais vendidos no
Brasil, em novembro. Mas a maioria é inaudível. Fica para uma outra,
quem sabe no quarto milênio se o nível subir.
Aplicativo
chama táxi em qualquer lugar do planeta
Baixei o popular aplicativo Easy Taxi no meu smartphone.
Essa semana, usei e chamei um táxi na Zona Sul do Rio. Esperei no máximo 15 minutos
e, de repente, chegou o carro. Carro? Não, aquilo não era um carro.
Novo, mas com a suspensão fazendo barulho e dando tranco
(tive a impressão que o carro ia desmontar), ar condicionado soprando um
ventinho mau caráter que não gelava e um motorista, coitado, detonado que devia
estar rodando há 15 horas.
Educadamente recusei, acionei de novo o Easy Taxi e pintou um outro carro. Ótimo. Acabou o monopólio das cooperativas e aquele incômodo de chamar táxis na rua.
Easy Taxi está disponível para smartphones com Adroid ou iOs.
Educadamente recusei, acionei de novo o Easy Taxi e pintou um outro carro. Ótimo. Acabou o monopólio das cooperativas e aquele incômodo de chamar táxis na rua.
Easy Taxi está disponível para smartphones com Adroid ou iOs.
Autônomos estão abandonando os cartões de crédito
A lisérgica política econômica do governo está tornando
cruel o custo dos cartões de crédito para os autônomos: barbeiros, taxistas,
podólogos, etc. Muitos estão abandonando.
Alguns migram para o Pag Seguro (e similares), mas aí
quem bate de frente somos nós. Esse tipo de “moeda” só trabalha em regime de
débito no tapa. Ou seja, pagamos à vista.
CD:
Erasmo Carlos – Gigante Gentil
Mesmo consagrado, Erasmo Carlos continua incansável e,
com 50 sólidos anos de estrada, nos brinda com “Gigante Gentil”, álbum de
inéditas com a maioria das músicas compostas por ele mesmo e por alguns
parceiros mais do que especiais.
Cabeça efervescente e coração a mil, o Tremendão vem nos
cativando com sucessos já incorporados a música brasileira com toda a
ambiguidade que ele carrega e descarrega em nós. Sua fama de mau, roqueiro,
casaco de couro e pulseiras não tiram dele o lado terno, singelo, sensível e
gentil, ou melhor, “gigante gentil” – alcunha tão apropriada criada por Lucinha
Turnbull na década de 80 e amplamente defendida por Rita Lee em entrevistas.
Kassin foi o amigo convidado para a missão irrecusável de
produzir e organizar este caldeirão de influências tão característico dos
trabalhos de Erasmo.
O álbum traz parceiros de outros carnavais como Arnaldo
Antunes e Nelson Motta, além da inédita parceria com seu amigo Caetano Veloso, que
lhe presenteou com singela e certeira letra em “Sentimentos Complicados“.
A canção homônima ao disco vem como uma resposta irônica
às ofensas gratuitas despejadas nas redes sociais e para as quais Erasmo dá de
ombros e segue seu caminho.
Com “Gigante Gentil” ele nos mostra mais uma vez que é um
artista em ebulição, atual, atuante, efervescente, com cabeça de homem, mas um
coração de menino, arrombando a festa com seu rock’n’roll visceral e falando de
amor como poucos sabem fazer. Lançamento Coqueiro Verde Records.
Vendas também no site da gravadora, por R$ 24,90. Basta
acessar http://loja.coqueiroverderecords.com/gigante-gentil.html
Um registro fantástico do encontro do guitarrista
britânico Eric Clapton e seu antigo companheiro de Blind Faith, o tecladista
Steve Winwood.
Gravado ao vivo no Madison Square Garden, em Nova York,
as duas lendas do rock juntaram-se no palco para apenas três concertos, onde
cantaram uma seqüência de sucessos que inclui "Presence of the Lord"
e "Can't Find My Way Home" da época de Blind Faith, além de clássicos
de Clapton como "After Midnight", "Tell the Truth",
"Can't Find My Way Home" e "Crossroads". Steve Winwood
reforça a seqüência de hits com "Dear Mr.Fantasy" e "Glad".
O CD foi lançado pela Warner.
Melhor preço: site da Lojas Americanas: R$ 40,41
CD:
Zeca Baleiro - O Disco do Ano
O nome do CD é uma alusão à obsessão que o mercado têm quanto
a fazer a aposta certa no grande disco feito no ano. Para o projeto gráfico,
desde o início ocorreram ao artista três conceitos para a capa e, em uma
reunião com a equipe da gravadora, decidiu criar três capas e realizar uma
enquete junto ao público para eleger a preferida. Uma ideia "arretada e
ousada", segundo Zeca.
As inovações de “O Disco do Ano” não param por aí. Em vez
de chamar um ou dois produtores (como normalmente se faz), Zeca convidou um
produtor para cada faixa, ou até mesmo dois, no caso de uma ou outra música.
Foi assim que ele reuniu 15 produtores (alguns velhos conhecidos, outros
novíssimos parceiros) para 12 faixas e todos tiveram total autonomia para
criar, recriar e destruir.
O resultado é um disco com muito vigor, alegria e intensidade.
No repertório, sete faixas só de Zeca e cinco outras com os parceiros Hyldon
("Calma Aí, Coração") Frejat ("Nada Além"), Wado
("Zás"), Kana, compositora japonesa radicada no Brasil ("O Amor
Viajou") e Lúcia Santos, irmã poeta, com quem já compôs canções gravadas
por cantoras como Paula Lima, Margareth Menezes e Nila Branco ("Último
Post"). Lançamento Som Livre.
Preço médio, R$ 20,00.
CD: Led Zeppelin – How The West Was Won
Um clássico. Giga clássico, gravado ao vivo em Los
Angeles, em 1972 e lançado somente em 2003, com produção e masterização do mago
Jimmy Page. CD triplo difícil de achar no Brasil (mas quem corre atrás acaba
encontrando), mas que está na loja da Amazon norte-americana (www.amazon.com), por 22 dólares e 50 cents.
Vale comprar!
Esse disco é um escárnio. Quando terminei de ouvir pela
primeira vez, lá em 2003, peguei o carro e saí sem rumo. Que força tem essa
banda, especialmente em dias inspirados como esse. O CD foi vendido junto com o
também demolidor DVD duplo (mais fácil de encontrar por aqui).
Nele o Zeppelin Toca:
Disco
1
"LA Drone" (Jones/Page) – 0:14*
"Immigrant Song" (Page/Plant) –
3:42*
"Heartbreaker"
(Bonham/Jones/Page/Plant) – 7:25*
"Black Dog" (Jones/Page/Plant) –
5:41**
"Over the Hills and Far Away"
(Page/Plant) – 5:08**
"Since I've Been Loving You"
(Jones/Page/Plant) – 8:02*
"Stairway to Heaven" (Page/Plant)
– 9:38*
"Going to California"
(Page/Plant) – 5:37*
"That's the Way" (Page/Plant) –
5:54**
"Bron-Y-Aur Stomp"
(Jones/Page/Plant) – 4:55*
Disco 2
"Dazed and Confused"
([[Page/Bonham) – 25:25**
"Walter's
Walk" (Page/Plant)
"The Crunge"
(Bonham/Jones/Page/Plant) - 15:34
"What Is and What Should Never Be"
(Page/Plant) – 4:41*
"Dancing Days" (Page/Plant) – 3:42*
"Moby
Dick" (Bonham/Jones/Page) – 19:20**
Disco
3
“Black Dog”
"Whole Lotta
Love" Medley (Bonham/Dixon/Jones/Page/Plant) – 23:08**
"Boogie
Chillun" (Hooker) – 3:10
"Let's Have a
Party" (Robinson) – 1:56
"Hello Mary
Lou" (Pitney) – 2:08
"Going Down
Slow" (Oden) – 8:29
"Rock and
Roll" (Bonham/Jones/Page/Plant) – 3:56*
"The Ocean"
(Bonham/Jones/Page/Plant) – 4:21**
"Bring It On Home"
(Dixon/Page/Plant) – 9:30**
"Bring It On Back"
(Bonham/Jones/Page/Plant)
Gravadora
vai lançar 59 canções inéditas dos Beatles
Gravações inéditas de 59 músicas dos Beatles serão
colocadas à venda pela primeira vez na terça-feira, quando a Apple Records vai
disponibilizá-las para download.
A Apple, selo fundado pelos Beatles em 1968, disse que
irá divulgar uma série de faixas do início dos anos 1960 que estavam
disponíveis anteriormente apenas como gravações piratas.
Entre as canções a serem vendidas no iTunes, estão
versões de "She Loves You", "A Taste of Honey" e
"There's a Place", assim como demos, gravações descartadas no
processo de edição e apresentações ao vivo para a rádio BBC.
Uma porta-voz da Apple Records não forneceu detalhes
sobre o momento do lançamento, nem comentou a especulação de que o objetivo era
estender os direitos autorais sobre o material.
Em 2011, a União Europeia decidiu que os direitos
autorais sobre gravações sonoras podem ser estendidas de 50 para 70 anos a
partir do próximo ano, mas apenas para gravações lançadas antes desse prazo de
50 anos vencer.
A maior parte das faixas dos Beatles que estará disponível
para download na terça-feira foi gravada para a BBC em 1963, mas não havia sido
divulgada.
DVD:
The Beatles – Help
Dirigido por Richard Lester e filmado em Londres, Bahamas
e Alpes Suiços. No filme “Help” (de 1965) os Beatles são perseguidos por
membros de um culto indiano que querem o anel que Ringo Starr está usando.
Inicialmente seria intitulado “Eight Arms to Hold You”. O
filme custou o dobro do preço do anterior, “Hard Days Night”, por ter sido
filmado em cores e por ter mergulhado em algumas locações exóticas.
Na Inglaterra nem todas as músicas do LP entraram no
filme. Durante os depoimentos feitos no documentário Anthology, Ringo disse que
em muitas cenas do filme os Beatles estavam sob efeito de maconha.
Preço médio: R$ 40,00
DVD: Dream Theater - Live At Budokan (Duplo)
O registro feito ao vivo em Tokio, em 2004, no famoso
Budokan Hall, traz o show na íntegra, incluindo quase todo o material do disco
de estúdio "Train of Thought".
Dream Theater (às vezes abreviado como DT) é uma banda de
metal progressivo oriunda dos Estados Unidos e formada em meados dos anos 80.
Tornaram-se numa das bandas do movimento progressivo, desde o auge do prog em
meados dos anos 70.
A banda é conhecida por ter músicos de excelente
capacidade de composição e execução que ganharam vários prêmios por revistas
especializadas. Colaboram com vários outros músicos de renome. Por exemplo,
John Petrucci foi nomeado como o terceiro guitarrista do G3, juntamente com
Steve Vai e Joe Satriani, seguindo a trilha de guitarristas como Eric Johnson,
Robert Fripp e Yngwie Malmsteen.
A banda entrou em turnê com diversas outras bandas, que
incluem Iron Maiden, Joe Satriani, Marillion, Kansas, In Flames, Pain of
Salvation, Porcupine Tree, Queensrÿche, Fear Factory, Enchant e Symphony X.
DVD: Amy Winehouse – The Final Goodbye
The Final Goodbye é um mergulho na intimidade e no legado
de Amy Winehouse. Este registro especial mostra sua ascensão ao Olimpo do pop e
oferece aos fãs um sensível retrato de uma artista em constante transformação.
A linda garotinha que cresceu em um lar feliz, cheio de
música e alegria, começou a compor e a cantar muito cedo e seu incrível talento
rapidamente chamou a atenção de produtores musicais. Amy Winehouse estava
destinada a ser famosa.
Seu timbre singular e suas canções cheias de sentimento
alçaram-na à condição de fenômeno musical, passando a ser vista como
celebridade mesmo entre celebridades. Mas a brilhante e energética jovem
estrela tinha um lado negro, chegando a ter o visto americano negado por conta
da fama de encrenqueira, o que a impediu de participar da cerimônia de entrega
dos prêmios Grammy.
O estilo de vida selvagem de Amy muitas vezes foi
atribuído à sua relação com Blake Fielder-Civil, o amor de sua vida. Almas
gêmeas que acabaram destruindo uma à outra, por conta de personalidades
autodestrutivas e o abuso de álcool e drogas. Os “demônios” internos de Amy
Winehouse inspiraram seu trabalho, mas a luta constante contra os vícios acabou
arruinando sua carreira, causando sua morte prematura.
Amy se juntou ao célebre Clube dos 27, ao lado de nomes
como Jimi Hendrix e Janis Joplin. Sua música mexeu com muita gente e estrelas
como Lady Gaga e Rihanna a citaram como influência em seus trabalhos. Este
documentário revela como Amy Winehouse mudou a indústria da música e porque ela
será eternamente lembrada como um ícone.
Lançamento gravadora Coqueiro Verde Records.
Preço, R$ 20,00 em http://loja.coqueiroverderecords.com/busca/Amy+Winehouse
DVD:
nas lojas, o clássico “Antonio Brasileiro”, dirigido por Roberto Talma
O ano de 1987 começou com Tom Jobim sexagenário e, como
ele próprio gostava de dizer, pai-avô, pois em março nasceu sua segunda filha,
Maria Luiza, futura musa e parceira. Em homenagem aos 60 anos do maestro, a TV
Globo dedicou-lhe um especial, Antonio Brasileiro, gravado na primavera
novaiorquina e no outono carioca e dirigido por Roberto Talma, a partir de um
roteiro escrito por Euclides Marinho e Nelson Motta.
O programa foi exibido no dia 29 de maio de 1987, foi
vendido para o exterior e premiado internacionalmente. Depois disso, foi
exibido uma única vez pelo canal Multishow, na noite de 24 de abril de 2005,
dentro das festividades pelos 40 anos da Rede Globo. Só agora Antonio
Brasileiro está à disposição do público em DVD, num lançamento Jobim/Biscoito
Fino.
Narrado por Aloysio de Oliveira, começa no Museu de
História Natural de Nova York, ao som de Saudade do Brasil, com Tom, vestindo
um trench coat, a falar do tardio oligoceno do continente – um dos temas do
livro em prosa e verso que lançou naquele mesmo ano, Ensaio Poético – para em
seguida flanar pelo Central Park embalado por Two Kites ou, sentado num banco
do parque, a dedilhar Desafinado no violão. Num retorno ao Museu de História
Natural, Tom relembra a tranqüilidade de Ipanema e exibe um jereba.
Já no Rio de Janeiro, Tom passa em revista parte do
repertório de seus dois últimos álbuns – Terra Brasilis e Passarim -, em duetos
com Marina (Lígia), Joyce (Insensatez), Gal Costa (Dindi), Chico Buarque (Anos
Dourados) e Edu Lobo com Chico Buarque (Choro Bandido). Paula Morelenbaum fecha
o bloco cantando a Bachianas Brasileiras nº 5, de Villa-Lobos, ouvindo-se um
Tom desabafar em off: ‘‘Mas que saudades de Villa-Lobos!’’.
No último bloco, como já havia acontecido em Nova York,
onde Tom saiu do estúdio para ciceronear a câmera pelo Central Park, ele anda
pelas aléias do Jardim Botânico e, sentado num de seus bancos, lê duas
obras-primas de Carlos Drummond de Andrade, Elegia e Poema da Necessidade.
Tem ainda Caetano Veloso interpretando Eu Sei que Vou te
Amar, Tom e Maúcha Adnet cantando Bebel; Luíza (com Tom e imagens de Vera
Fischer); um depoimento de Sonia Braga e Se Todos Fossem Iguais a Você em ritmo
de marcha-rancho. Tom volta a ler o Poema da Necessidade para tocar então
Borzeguim, um manifesto em defesa do mato, do índio e dos bichos da selva
influenciado por Villa-Lobos, diante de uma tela com desenho animado do Still.
Tom Jobim toca acompanhado pela banda formada por Danilo
Caymmi (voz e flautas), Jaques Morelenbaum (violoncelo e flautas), Paulo Braga
(bateria), Paulo Jobim (violão) e Sebastião Neto (baixo). Nos vocais, Ana
Lontra Jobim, Elizabeth Jobim, Maúcha Adnet, Paula Morelenbaum e Simone Caymmi.
Livro
traz fotos fabulosas dos Paralamas do sucesso
Há 32 anos Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone formavam
os Paralamas do Sucesso. O livro “Os Paralamas do Sucesso” (editora Senac) traz
mais de 250 imagens que contam a história do trio desde os primeiros momentos
de sua existência.
As fotografias de Maurício Valladares, aliadas aos
comentários de Arthur Dapieve e de alguns dos próprios integrantes da banda,
narram passagens vividas pela banda desde 1982.
Preço médio R$ 110,00. No Submarino está por R$ 105,00.
“Jimi
Hendrix por ele mesmo”, autobiografia do músico, é fundamental
Lançado no Brasil, o livro “Jimi Hendrix por ele mesmo”
está sendo muito elogiado e comentado na boa mídia. Com 216 páginas, lançado
pela editora Zahar, o livro é curioso. Custa R$ 31,52 na Livraria da Travessa
online (www.travessa.com.br).
A história de Jimi é contada por ele mesmo em um livro de
memórias íntimo, divertido, crítico, poético e musical. Apenas quatro anos no
centro dos acontecimentos foram suficientes para que Jimi Hendrix se tornasse
um dos expoentes máximos no cenário musical dos anos 60.
Muito já foi escrito por críticos, biógrafos, fãs, com
mais ou menos precisão, mitificações e cascatas. Mas ele deixou sua própria
visão de si mesmo, guardada e impressa como um quebra-cabeça em suas inúmeras
entrevistas, escritos, letras, poemas, diários e até raps improvisados no
palco.
Com base em uma pesquisa meticulosa de mais de vinte
anos, o produtor (que alguns chamam de cafetão) Alan Douglas, produtor musical
e amigo de Hendrix, e o documentarista Peter Neal apresentam esse material em
forma narrativa. O resultado é a história de Jimi Hendrix com suas próprias
palavras e do modo que só ele poderia contar. Um relato cronológico que
atravessa a vida do músico genial - a escola, o exército, a contracultura, os
anos 60, as drogas, a vida de popstar e a importância da música.
Por
falar em livro de rock...
Ótima a biografia do ex-Led Zeppelin, Robert Plant,
chamada “Uma Vida”, 320 páginas, editora Leya. Preço médio: R$ 39,00 nas
livrarias online.
Afetado, salta pocinhas (diria Paulo Francis) Robert
Plant assumiu o posto de “deus dourado do rock” como vocalista do Zeppelin,
banda que mobilizou arenas, destruiu hotéis e deixou um legado de sucessos até
hoje ouvidos – e cultuados - por milhões de fãs. As cordas vocais privilegiadas
e a presença de palco majestosa do cantor estão entre os principais motivos
deste sucesso.
O Zep, porém, é só uma parte da vida do cantor nesta
biografia escrita pelo jornalista Paul Rees. Antes, a vida do garoto que cresce
nas Midlands da Inglaterra, que descobre Elvis Presley e o rock nos salões de
baile, que desafia os pais e a rigidez do colégio com seu cabelo comprido e sua
atitude rebelde e pedante. Depois, são mais de três décadas de carreira solo e
com outras bandas, incessantemente dedicadas à música. Até hoje. Carreira-solo,
por sinal, bastante polêmica.
“Robert Plant - uma vida” é também a história do homem
apaixonado por viagens, futebol, literatura e pelas mulheres. Muitas mulheres.
Quem fala em centenas não exagera. É o que contam seus amigos e colaboradores –
inclusive aqueles que não o veem como ser divino, muito pelo contrário. Há quem
diga que Plant é um canalha.
Reservado quanto à vida pessoal e à tragédia que o abalou
para sempre (a morte do filho Karak, de 5 anos, atacado por um vírus até hoje
não descoberto, em 1977), Plant nunca autorizou uma biografia sua nem do Led
Zeppelin, o que inclui esta. Mesmo assim, Rees consegue um panorama histórico
que elucida a voz por trás de Stairway to Heaven, Dazed and Confused e Whole
Lotta Love, entre muitas outras.
A
história da Princesa Isabel muito bem contada
Ao longo de 350 páginas, o livro “A História da Princesa
Isabel: Amor, Liberdade e Exilio” (Versal Editores, preço médio R$ 38,00) é o
resultado de dois anos de pesquisas em arquivos raros sobre a Família Imperial,
a jornalista e biógrafa, Regina Echeverria teve acesso a uma série de
documentos pessoais da Princesa Isabel.
O material inclui centenas de cartas escritas por ela,
endereçadas aos pais, o Imperador D. Pedro II e a Imperatriz D. Tereza Cristina,
ao marido, o Conde D'Eu, e à sua preceptora, a Condessa de Barral – cobrindo um
período que vai de sua adolescência até o exílio.
Combinando essas cartas a outros registros e análises
históricas, a autora nos apresenta um vasto panorama do período imperial,
enriquecido com detalhes dos bastidores da corte.
O livro também reconstitui com riqueza de detalhes o dia
13 de maio de 1888, domingo em que a Princesa Isabel desceu da residência de
verão da família real, na cidade serrana de Petrópolis, para a assinatura da
Lei Áurea no Paço Imperial, e as festas comemorativas que se seguiram no Rio de
Janeiro e em todo o Brasil.
Regina Echeverria resgata a história de Isabel desde o
seu nascimento, no Palácio de São Cristóvão, em 1850, até sua morte, em 1921,
exilada no castelo da família na região da Normandia.
Nesse percurso, é destacado ainda o relacionamento com
seus professores; o encontro e o casamento com o Conde D´Eu; o nascimento dos
filhos; suas ideias, nem sempre coincidentes com as de seu pai e seu marido; as
Regências; sua participação no Abolicionismo; seu exílio, ordenado pelos
republicanos, e os últimos tempos em Paris.
Smartphone:
só paga caro quem quer
Existem muitas alternativas de smartphones abaixo de R$
700,00 que atendem perfeitamente as nossas exigências. Um deles é o sensacional
e ainda desconhecido no Brasil, Blu.
A Blu é uma fabricante de smartphones dos Estados Unidos
especializada em aparelhos de baixo custo equipados com Android. Presente no
Brasil, seu objetivo é oferecer celulares razoáveis por um preço competitivo e,
para isso, contam com um portfólio considerável de produtos no país.
Top de linha da marca no país, o modelo Life Play traz
configurações destinadas a um consumidor que busca seu primeiro aparelho, porém
não quer começar pelo básico. O smartphone conta com uma tela grande de 4,7
polegadas com resolução HD, ideal para assistir filmes e séries, além de um
processador quad-core. É possível rodar todos os aplicativos e a maioria dos
jogos do Google Play sem travamentos.
O aparelho também grava vídeos em Full HD e fotografa com
8 megapixels, qualidade suficiente para postagem em redes sociais. A memória
interna não é muito grande, somente de 4 GB, mas conta com suporte para cartão
de memória de até 32 GB. Além disso, o Life Play é dual-SIM e suporta Internet
4G de alta velocidade. Seu preço está na casa dos R$ 600,00.
Relógio
Motorola 360 chega ao Brasil por R$ 799,00
O novo smartwatch Moto 360 fabricado pela Motorola chegou
ao Brasil. O aparelho equipado com o sistema operacional Android Wear custa R$
799,00 no site do fabricante em www.lojaoficialmotorola.com.br.
Fundamental acessar o site para entender a proposta e o
funcionamento do produto, um dispositivo interligado ao smartphone, capaz de
realizar dezenas de operações.
O relógio (chamado smartwatch) é bonito, estiloso e
discreto, mas para mim sofre de um problema crucial: a autonomia da bateria,
que é baixa. Fala-se em dois dias e o relógio precisa ser carregado. Por
enquanto, estou fora.
Se
a mesma Motorola conseguiu desenvolveu o recém-lançado smartphone Moto Maxx,
capaz de ficar 40 horas sem necessidade de carga (falando, conectado a
internet, gravando vídeo, tudo ao mesmo
tempo) é lógico que o problema de baixa autonomia do
relógio vai ser resolvido.
Concorrente
do WhatsApp atinge 50 milhões de usuários
O Telegram, aplicativo gratuito de mensagens concorrente
do WhatsApp, divulgou que já são 50 milhões de usuários ativos de seu serviço.
Por dia, são trocadas mais de 1 bilhão de mensagens.
A empresa, fundada há pouco mais de um ano, ressalta que
o aplicativo é popular em países como Holanda, Espanha, Itália e Alemanha. O
Brasil também consta na lista junto com México e Guatemala.
Em um post em seu blog oficial, o Telegram informa que
conseguiu atrair um público específico: equipes de trabalho. "Vemos cada
vez mais equipes mudando sua plataforma de colaboração de e-mail para o
Telegram. O aplicativo pode basicamente realizar as mesmas tarefas, mas é mais
seguro muitas vezes mais veloz", segundo a própria companhia.
Após o anúncio da compra do WhatsApp pelo Facebook, em
fevereiro deste ano, por 19 bilhões de dólares, o Telegram obteve 8 milhões de
downloads.
O aplicativo conta com um recurso de envio de mensagens
que se autodestroem, assim como o Snapchat. O aplicativo tem versões para
Android e iOS.
O WhatsApp tem 600 milhões de usuários em todo o mundo,
sendo 10% brasileiros.
Comentários
Postar um comentário
Opinião não é palavrão. A sua é fundamental para este blog.
A Comunicação é uma via de mão dupla.