Falta luz, falta água, falta vergonha na cara dos governantes e do povo
De
tanto mentir e roubar o fascista Benito
Mussolini (ex-primeiro ministro da Itália), foi justiçado pelo em povo 25 de abril
de 1945. Da esquerda para a direita, os corpos de Nicola Bombacci, Benito Mussolini,
sua amante Clara Petacci, Alessandro Pavolini e Achille Starace, expostos na
Piazzale Loreto, Mezzegra, Itália.
Desde o ano passado todo mundo diz que os governos iam
fazer racionamento de água pela mais simples das razões: a água acabou. Os
governos, levianos, visando as eleições, desmentiam o racionamento categoricamente,
as vezes com indignação e cara de choro, como foi o caso do governador de São
Paulo.
A verdade boiou ontem. Se a seca continuar, dos sete dias
da semana, São Paulo vai ficar cinco sem água. Racionamento. Mais: ontem o
governador do Rio, que é saco e ovo com a presidente, descartou racionamento em
terras fluminenses, onde vários reservatórios estão secos. Uma afirmação dessas
é piada, cinismo e leviandade ampla, geral e irrestrita.
É óbvio que vem aí o racionamento de luz porque os
governos não investiram o que tinham que investir em construção de
hidrelétricas, reservatórios, ou deixaram que sumissem com o dinheiro da
famigerada infraestrutura que o Brasil não tem.
O governo preferiu o populacho, e injeta mais grana no
bolsa-família que drena 24 bilhões de reais por ano (e vai aumentar neste 2015),
bolsa isso, bolsa aquilo. E já que impera o populismo, por que não criar o bolsa-idoso, para atender a pessoas com mais de 70 anos, que vivem em estado de penúria já que a maioria não conseguiu contribuir para o INSS ao longo da vida? Por que o populismo brasileiro só pensa em criança?
O governador do Estado do Rio preferiu dar R$ 50 milhões,
uma espécie de bolsa-chuva, para produtores rurais em vez de ter feito obras
preventivas antes. Era o vice-governador de Sergio Cabral desde 1 de janeiro de
2007, e assumiu o poder em 3 de abril de 2014 e, como todo o país, também sabia
que a água ia acabar. Nada fez durante sete longos anos, quando mandava muito
no Estado do Rio.
Poucas vezes mentiu-se tanto no Brasil como agora, o que
confirma a velha rasteira, o estelionato político a luz do dia, rabo-de-arraia,
sem que a sociedade civil reaja. A presidente “desdisse” tudo o que prometeu na
campanha para a reeleição; o juro do cheque especial bateu calamitosos 200,6%
ao ano e ainda vai sumir mais.
A taxa Selic subiu mais 0,5% (bateu 12,5%), combustíveis vão
aumentar ainda mais (ao contrário do resto do planeta onde o preço desaba), o
preço da energia elétrica suga a jugular do eleitor que, de novo,
nada fez, nada chia, não reage, mesmo sabendo que está sendo estuprado pelo
governo que tem que arranjar dinheiro para bancar a corrupção na Petrobrás e em
outras estatais que não estão na berlinda. Aliás, quando irão abrir as caixas
pretas de todas as estatais? Nunca? Pode ser.
A leviandade não tem cara, partido, credo. A leviandade é
leviana e fim de papo. Continuam roubando na saúde, na educação, nos
transportes e os governos mentem, mentem, mentem dizendo que tudo está sendo
apurado com o maior rigor.
Rigor mortis? Só pode ser.
P.S. - A propósito, uma frase de Benito Mussolini, aquele senhor que está pendurado de cabeça para baixo na foto:
" Eu sempre achei mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa." (B. Mussolini).
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