As Buenas Ideias de Eduardo Bueno


Nessa quarentena estou colocando em dia a minha agenda de livros, filmes, discos etc. Termino a releitura (como faz bem a releitura) de “O Cortiço” de Aluisio Azevedo lançado em 1890.

No You Tube estou assistindo a longa e sensacional série de história do Canal Buenas Ideias, de Eduardo Bueno e Marcelo Madureira. Ele mesmo apresenta os episódios de maneira informal, bem humorada com doses cavalares e inteligentes de ironia.

Para conhecer, clique aqui: https://bit.ly/2KaUZSS

Há tempos sigo o canal mas nos últimos dias assisti a história de Oswaldo Cruz, de Santos Dumont, o assassinato de Euclides da Cunha e vários outros. Antes de dormir, nunca antes das duas, assisto a um ou dois episódios.

Eduardo Bueno, o Peninha, é uma das melhores cabeças desse país. É um grande tradutor, conhece a fundo a Geração Beat (ele traduz as melhores obras de Jack Kerouac, que não deve ser fácil) e também a “Crônicas”, de Bob Dylan, Peninha sabe tudo dos Beats, de Dylan, de rock, de história, enfim, sou fã desse cara.

Gaucho de Porto Alegre, gremista doente, 62 anos, Bueno começou aos 17 como repórter do jornal Zero Hora, onde ganhou o apelido de "Peninha", mesmo nome do personagem de Walt Disney que trabalha no jornal A Patada. Atuou como editor, roteirista, tradutor, e trabalhou em diversos veículos de comunicação.

Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Ficou conhecido pelo público jovem gaúcho pela sua participação no programa "Pra Começo de Conversa", da TV Educativa de Porto Alegre. Em 1988 teve também um quadro em outro programa da emissora, no horário do almoço, ao lado de Maria do Carmo Bueno, Zé Pedro Goulart, Cândido Norberto e outros.

Quando o jornalista paulista Augusto Nunes foi para Porto Alegre revolucionar o jornal Zero Hora, Peninha foi um dos principais nomes de sua equipe, apesar do abismo ideológico entre os dois.

Para as comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil, escreveu quatro livros sobre a História do Brasil (Editora Objetiva) voltada para leigos, a Coleção Brasilis: A Viagem do Descobrimento (1998); Náufragos, Traficantes e Degredados (1998); Capitães do Brasil (1999); A Coroa, a Cruz e a Espada (2006).

Sua obra:

1996 - Mamonas Assassinas: Blá, Blá, Blá - A Biografia Autorizada (Editora: L&PM Editores)

1998 - A Viagem do Descobrimento – Coleção Terra Brasilis (Editora Objetiva)

1998 - Náufragos, Traficantes e Degredados – Coleção Terra Brasilis (Editora Objetiva)

1999 - Capitães do Brasil – Coleção Terra Brasilis (Editora Objetiva)

2000 - Brasil: Terra à Vista (Editora L&PM Editores)

2002 -Pau-Brasil (Editora Axis Mundi) [7]

2002 - Caixa: Uma História Brasileira (Editora Metalivros)

2003 - Brasil, uma história - a incrível saga de um país (Editora Ática)

2006 - A Coroa, a Cruz e a Espada – Coleção Terra Brasilis (Editora Objetiva)

2019 - Textos contraculturais, crônicas anacrônicas & outras viagens (Editora L&PM)


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