A volta dos genocidas aos presídios do Rio
Hoje de manhã ouvi o desgovernador do Estado do Rio, que atende pela alcunha de Pezão, braço direito e esquerdo de Sérgio Cabral, proferir numa FM de notícias que o sistema penitenciário fluminense tem condições técnicas seguras e eficazes para receber os 55 líderes genocidas que estão detidos em unidades federais que, alardeia o governo, são de segurança máxima. Entre os sicários que devem retornar a cidade “desmaravilhosa” estão Fernandinho Beira – Bar, Elias Maluco e Nem da Rocinha, entre outros. O que será levado o desgovernador a relinchar tamanha boçalidade? O que terá levado? Hein?
Os genocidas deverão voltar porque assim quer a
Defensoria Pública da União que justifica assim sua decisão: “A permanência de presos por prazo superior
a 720 dias não atende ao princípio da ressocialização da pena, porque causa a
degeneração da saúde mental dos detentos e não atende aos princípios
constitucionais que asseguram ao preso integridade do seu direito à vida e à
saúde”, disse o defensor público federal Anginaldo Oliveira Vieira.”
Em que planeta vivem esses mamíferos? Não
só os que desejam piorar (no Rio, o fundo do poço tem subsolo) a situação da segurança
pública fluminense. Em se tratando de genocidas, escroques, assassinos, traficantes,
estupradores, gente condenada até 150 anos, chamar à tona justificativa como “princípio
da ressocialização da pena, porque causa degeneração da saúde mental dos
detentos” e que os princípios constitucionais “asseguram ao preso integridade do
seu direito a vida e à saúde” é deboche? É sacanagem? É piadinha? É cusparada
na nossa cara? Sim, é tudo isso, ressaltando a cusparada na nossa cara já que
estamos falando de sociopatas, já degenerados mentalmente em cujo cotidiano
estão atos “humanísticos” como incendiar pessoas dentro de pneus para não
deixar pistas, ritual que nasceu na Colômbia de Escobar.
Se a Defensoria tomou essa famigerada atitude para
aparecer, apareceu. Mais eficiente do que pendurar porco no pescoço ou meter abacaxi
invertido no reto. O mais curioso é o silêncio dos parlamentares fluminenses.
Cadê o PT, o PSOL, o PC do B, a Rede, cujos representantes parecem ter enfiado
a língua no sul? Será que defender genocidas arranca votos dos politicamente
corretos, prioridades máxima desses partidos?
Todo mundo sabe que nos presídios e penitenciárias de
Bangu (que já hospedou o chefe de Pezão e esposa), presos “não degenerados
mentalmente” usam celulares para aterrorizar famílias, sequestrar, encomendar
assassinatos, traficar e a pergunta que não cala é: por que o governo não corta
o sinal de telefonia celular para aquela área, o que é tecnicamente muito
simples; basta apertar o botão de “desliga” das antenas. Políticos alegam que “isso
prejudica a população que mora lá”. Mais do que o pânico a população do Brasil
todo, senhores parlamentares? Mais: até nos presídios de segurança máxima
(hahahahahahah) celulares estão ligados, presos armados mandam e desmandam lá
dentro, por que será? ($$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$).
Por que será que querem devolver os sicários chefes para
o Estado do Rio?