Stanley Clarke, o homem que transforma contrabaixo em guitarra



Stanley Clarke é um monstro sagrado, o melhor baixista em atividade no planeta. Assisti duas vezes, primeira fila e saí desnorteado. Toca jazz tradicional com o chamado “baixo de pau” (baixo acústico), rock, música fusion, R&B e sua impressionante agilidade e precisão transformam o contrabaixo principal em guitarra solo.

Ouça nessas duas músicas. Ele toca o baixo agudo que sola e outros três que fazem médios, graves, base etc.  É inacreditável mas o instrumento que sola é um baixo Alembic modelo Stanley Clarke (é mole?) de quatro cordas. Com saudade, há uma semana ouço as duas, emendadas (no álbum são emendadas), direto:




Clarke nasceu em 1951 na Filadélfia. Aprendeu a tocar baixo por acidente no colégio, quando chegou atrasado no dia em que seriam distribuídos instrumentos musicais para o aprendizado dos alunos, e o único que sobrou foi o baixo acústico.

Em 1971, mudou-se para Nova York onde começou a trabalhar com muitos músicos famosos como Horace Silver, Art Blakey, Dexter Gordon, Gato Barbieri, Joe Henderson, Chick Corea, Pharoah Sanders, Gil Evans e Stan Getz.

Durante os anos 70, Clarke tocou na banda Return to Forever, liderada pelo pianista e tecladista Chick Corea. O Return tornou-se uma das mais importantes bandas de fusion jazz e seus vários álbuns aplaudidos de pé pelo público e crítica. Nessa época começou sua carreira solo, como fez o colega Jaco Pastorius. Os álbuns mais populares do baixista são Stanley Clarke (1974), Journey to Love (1975), e School Days (1976).

Ele formou o Animal Logic com o baterista Stewart Copeland,(mais tarde integrante do The Police), e a compositora e vocalista Deborah Holland. Outros projetos importantes com outros músicos: Jeff Beck, (1979) Ron Wood's New Barbarians, (1981, 1983, 1990) Clarke/Duke Project with George Duke, (1984) Miroslav Vitouš,[2] (1989) Animal Logic Stewart Copeland, (1993–94), um grupo Larry Carlton, Billy Cobham, Najee & Deron Johnson, (1995) The Rite of Strings with Jean-Luc Ponty and Al Di Meola and (1999) e Vertu’ com Lenny White and Richie Kotzen.

Mesmo em turnê com sua banda Clarke está sempre tocando nas turnês de seus colegas: em 2005, com Béla Fleck e Jean-Luc Ponty, ganhou o Jammy Award de "Turnê do Ano"; em 2006, pela primeira vez em quinze anos, Stanley e seu amigo George Duke saíram em turnês por mais de 40 cidades, alcançando o Top 20 com a música "Sweet Baby"; em 2007, fez vários shows nos EUA, Europa e América do Sul com Al DiMeola e Jean-Luc Ponty. Gravou a faixa "Hey Hey" no álbum Pipes of Peace (1983) de Paul McCartney.






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