Bowie









Pouco a dizer.

Coragem. A coragem da chuva,  como as mutações, as revoluções, o existir gigantesco dos raros, dos determinados, dos gênios. Você.
Existir 500, 900, 800 milênios. Existir a prova de vento, a prova de tempo, a prova de morte. Seus ecos, muitos, punhais de aço luminosos perpetuados na história da moderna civilização, amarga e azeda nesse hoje esquisito e trapaceiro.

Pouco a dizer.

A civilização que descobriu marte, descobriu amores, paixões, descobriu curas. A civilização que padece de pestes brutais batizadas de idade média e politicamente correto. Em seus silêncios, muitos, o seu sorriso quase sutil ironiza as pestes, as pragas, as senzalas. Caça/caçador, céu/inferno, paz/tormento. Bipolar em via pública, sem constrangimentos, sem cerimônias, sem morais amorais.

Pouco a dizer.

Gigante. És um gigante. Maior do que a chuva, a música, o teatro, cinema, pincel, tela. Maior do que o seu mundo, o seu palco, o seu caos, seu tudo. Maior do que ao espelhos, os mitos, arquétipos, personas, egos. Lenda. Viva. Ziggy, Lazarus. Heaven, Heaven, Heaven.
Sempre.






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